
Chico foi o 13º brasileiro a levar a honraria, anunciada em maio de 2019, que premia escritores lusófonos pelo conjunto da obra com 100 mil euros, divididos entre Portugal e o Brasil. O diploma tem, tradicionalmente, a assinatura do presidente brasileiro, mas Bolsonaro se recusou.
Na época, Bolsonaro havia acabado de assumir o governo e, ao ser questionado por jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada, disse: “Eu tenho prazo? Então 31 de dezembro de 2026, eu assino”.
Agora, Lula assumirá o cargo em janeiro de 2023 e prometeu conceder ao artista a merecida premiação. “Eu estou orgulhoso porque agora posso dizer que finalmente vou assinar o prêmio que o Chico Buarque ganhou, que o governo atual não quis assinar. Eu vou assinar e, se Deus quiser, estarei em Lisboa com Chico Buarque para receber o Prêmio Camões, tão merecido por ele”, afirmou o petista, em Lisboa, nesta sexta-feira (18/11), ao lado do primeiro-ministro de Portugal.
