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Estado de Minas TRANSIÇÃO DE GOVERNO

Guido Mantega sobre governo Lula: 'Não serei ministro'

Ex-ministro de governos petistas negou que vá ocupar algum cargo de alto escalão na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele integra equipe de transição


11/11/2022 17:12 - atualizado 11/11/2022 18:17

Guido Mantega
Ex-ministro Guido Mantega faz parte da equipe de transição de governo (foto: Reprodução/GloboNews)

Guido Mantega negou que aceitará eventual convite para ocupar algum ministério na gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-chefe das pastas da Fazenda e do Planejamento afirmou que está na equipe de transição para ajudar o governo.

"A questão do grupo de transição está sendo superestimada. Tenho recebido congratulações porque vou desempenhar algum cargo, nada disso”, disse Mantega, em entrevista à Globonews nesta sexta-feira (11/11).

LEIA - Alckmin anuncia Guido Mantega na equipe de transição

O economista explicou que o grupo de transição é para ajudar o novo governo a conhecer e modificar a estrutura da administração anterior. “As pessoas que estão lá não são um grupo ministerial".

Mantega acrescenta que integrantes da equipe poderão ser escolhidas para cargos no governo, mas nega que seja seu caso. “Eu, por exemplo, não serei ministro. Já fui ministro do Planejamento e da Fazenda e não pretendo ser mais ministro”.

Ele disse que ficará na retaguarda ajudando com conselhos para a condução econômica de Lula. “Acredito que vários que estão no grupo de transição não serão ministros. Nem há cargo para tanta gente assim, pelo menos no primeiro escalão".

Guido Mantega ocupou posições relevantes nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. De 2003 a 2004, foi ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão. Posteriormente, ocupou a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Por fim, entre março de 2006 e dezembro de 2014, liderou o Ministério da Fazenda.

Mercado financeiro

O mercado financeiro não reagiu bem à presença de Mantega na transição, uma vez que sua política econômica, sobretudo no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014), ficou marcada pelo desequilíbrio fiscal.

Em reação a uma declaração de Guido questionando a obsessão por corte de gastos, o índice Ibovespa chegou a cair 3,35% nessa quinta-feira (10), porém se recuperou nesta sexta (11) e registrou alta de 2,34%, fechando em 112.341 pontos.


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