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Estado de Minas PRESIDENTE ELEITO

Se Lula vier com pautas sobre aborto e drogas, vai levar pau, diz deputado evangélico

Cezinha de Madureira (PSD-SP) foi um dos principais articuladores da campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo e pode ser secretário


31/10/2022 12:31 - atualizado 31/10/2022 12:59
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Cezinha de Madureira
Cezinha de Madureira (foto: Isac Nóbrega/PR)
Ex-presidente da bancada evangélica na Câmara, o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP) afirma que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não terá sucesso se tentar aprovar pautas comportamentais mais progressistas em seu mandato, já que o Congresso terá uma composição majoritariamente conservadora.

Por outro lado, diz Cezinha, o diálogo deverá ser mais tranquilo ao tratarem de propostas na área econômica. O deputado foi um dos principais articuladores da campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo e tem sido especulado como um possível secretário, o que ele não descarta. Ele participou da cerimônia de comemoração da vitória do ex-ministro neste domingo (30).

"Acredito que o Lula vá ter muita dificuldade em governar. Fizemos uma bancada muito grande. Então, para governar, ele tem que aderir a nossas pautas. Tem que conversar. Lógico que, inicialmente, somos oposição, fomos eleitos com o atual governo. Se o Lula vier com pautas astronômicas, lógico que faremos força contra e não vai passar, porque temos um Congresso conservador", afirma o parlamentar.

Cezinha dá exemplos do que considera "pautas astronômicas": "por exemplo, querer aprovar legalização das drogas. Vai tomar pau, não vai aprovar. Querer legalizar o aborto, que sempre foi pauta da esquerda. Vai tomar pau, não vai conseguir. Mas agora é o momento de unirmos as forças e o país. É momento de fazer força para unir o país. Rogo a Deus para que o presidente Lula tenha capacidade de conversar conosco para trazer paz para o país", diz o parlamentar.

Em relação às pautas econômicas, o deputado argumenta que Bolsonaro entrega o país em deflação e com queda na taxa de desemprego, sinais de que, segundo ele, o presidente fez um bom governo.

"Acredito que sim [deve ser mais tranquilo no tratamento das pautas econômicas]. É óbvio que o Lula deve ter um pensamento diferente, e nós vamos analisar, conversar", diz.


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