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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

'Não tenho filhos no governo', diz Zema ao citar divergências com Bolsonaro

Governador de Minas Gerais também afirmou que teve uma postura diferente do presidente durante a pandemia da COVID


28/10/2022 15:15 - atualizado 28/10/2022 16:29

O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) declarou nesta sexta-feira (28/10), em entrevista a CNN Brasil, que tem divergências em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL), do qual é coordenador de campanha no estado desde o início do segundo turno.

 

"Não misturo questões de família com negócios e com governo. Não tenho filhos que trabalham na minha empresa ou filhos e parentes no governo. Sempre procuro manter distância. Respeito quem acha que deve misturar, mas acho que não é algo muito adequado", afirmou Zema ao se referir aos filhos de Bolsonaro.

 

O governador do estado também declarou que teve uma postura diferente do presidente durante a pandemia da COVID e disse que seguiu aquilo que foi orientado pelos médicos e cientistas. 

 

"Durante a pandemia, adotei critérios bem diferentes do governo federal. Tenho um secretário de Saúde com equipe especializada em Saúde. Seguimos, em Minas, o que a ciência determina", ponderou. 

Tipo de gestão

O governador citou ainda a trajetória como empresário do Grupo Zema para dizer que tem outro tipo de perfil de gestão e de preparação para exercer o cargo de chefe do Executivo.
 
"Sou diferente, também, porque venho da área de gestão. Minha vida inteira foi dedicada a uma empresa que saiu de quatro para 470 lojas em Minas e em estados vizinhos. Sempre lidei com gente, treinamento, desenvolvimento e metas. O presidente não tem esse tipo de histórico. Tem o histórico, dele, de militar e parlamentar, mas é diferente", declarou.

Convergências 

Na sequência, após as críticas, Zema ressaltou que tem pontos muitos em comum com Jair Bolsonaro e criticou o Partido dos Trabalhadores (PT), do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, adversário do presidente no segundo turno.
 
"Temos convergências também: acreditamos que o mercado precisa ser a mola propulsora do desenvolvimento e que é necessário simplificarmos as leis e pautas do setor produtivo, de quem trabalha e empreende. Acreditamos nas privatizações. [...] Com o PT, não tenho nada em comum, a começar pela corrupção endêmica do PT. No meu governo, se teve corrupção, foi tudo apurado minuciosamente e quem fez não está lá mais. Sou totalmente anticorrupção", declarou.
 

O "Beabá da Política"

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