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Estado de Minas AVALIAÇÃO NEGATIVA

Após debate, Bolsonaro falta à sabatina da Jovem Pan

Candidato do PL deve cancelar presença em debates e sabatinas no primeiro turno, após avaliação negativa de sua participação no debate organizado pela Band


29/08/2022 11:24 - atualizado 29/08/2022 11:38

Bolsonaro com o dedo levantado durante o debate da Band
Bolsonaro atacou a jornalista Vera Magalhães durante debate e afirmou que mulheres não devem "se vitimizar" (foto: Reprodução/Band)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) não compareceu à sabatina promovida pela Jovem Pan na manhã desta segunda-feira (29/08). As informações são do jornal O Globo, que afirmou que a equipe de campanha do mandatário ficou até a madrugada avaliando sua performance no debate promovido pelo pool de veículos encabeçado por Band, TV Cultura, Folha de S.Paulo e UOL. 

Até então, o que ficou definido foi que Bolsonaro não irá a mais nenhum debate no primeiro turno. A equipe vai avaliar, ainda, se o presidente concederá entrevistas a emissoras. A preferência é que ele compareça apenas em podcasts de grande audiência e pouco confronto.
 
 
Para o QG de Bolsonaro, sua participação no debate teve, em sua maioria, aspectos negativos. O objetivo central, de virar votos de indecisos e do eleitorado feminino, não foi conquistado pelo presidente, de acordo com a sua ala política. No entanto, Bolsonaro conseguiu atacar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em temas sobre a corrupção, sendo este, um dos pontos positivos do presidente no debate.

Porém, o ataque do candidato do PL às mulheres e, em específico, à jornalista e apresentadora do Roda Viva, da TV Cultura, Vera Magalhães, fez com que o feminismo e pautas relacionadas ao eleitorado feminino fossem tema central de grande parte do debate. Bolsonaro não conseguiu se destacar neste quesito.
 
 
Ainda, as duas candidatas à presidência, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), se uniram no debate para defender as pautas femininas e criticar a postura de Bolsonaro em relação às mulheres. O uso reiterado do termo "mimimi" para se contrapor às acusações de machismo e misoginia, foi considerado negativo para a campanha do presidente, que ressaltou que a ação impede a busca de votos do eleitorado feminino. 

Além disso, a ala política de Bolsonaro considera que esse lado mais exaltado do candidato pode tirar votos dos mais pobres, público que avalia como ruim/péssimo sua condução durante a pandemia, mas que, aos poucos, com a ajuda do Auxílio Brasil, ele vem reconquistando.


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