
Bolsonaro alegou que os apoiadores da carta não se posicionaram frente a ações que caracterizou como 'mais duras' durante a pandemia da covid-19, como o fechamento de comércios e igrejas, na tentativa de conter a alta dos casos.
"Ninguém falou a palavra ‘democracia’, tudo podia ser feito”, apontou. “Vocês todos sentiram um pouco do que é ditadura e nenhum daqueles que assinam cartinhas por aí se manifestaram naquele momento”, completou.
Também estiveram presentes os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Secretaria de Governo, Célio Faria.
“Cara de pau” e “sem caráter”
Ontem, Bolsonaro desqualificou iniciativas da sociedade civil, chamando os signatários da carta de “cara de pau” e “sem caráter”. O texto reúne juristas, banqueiros, empresários e civis.
“Esse pessoal que assina esse manifesto é cara de pau, sem caráter, não vou falar outros adjetivos, porque sou uma pessoa bastante educada”, atacou o presidente.
Ele alegou que o manifesto é apoiado por banqueiros porque eles teriam perdido cerca de R$ 20 bilhões de receita por causa do Pix — sistema de pagamentos instantâneos. E chamou artistas de “desmamados” da Lei Rouanet.
