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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Tebet propõe a Moraes pacto de não agressão entre candidatos nas eleições

Documento apelidado de 'Manifesto pela Paz nas Eleições' foi assinado por Tebet e pelos presidentes do MDB, PSDB e do Cidadania


13/07/2022 17:49 - atualizado 13/07/2022 18:34

Tebetem mesa com políticos e Moraes
Tebet esteve com Alexandre de Moraes nesta quarta-feira (13/7) (foto: Simone Tebet/Divulgação)
A senadora e pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB-MS) e os dirigentes dos partidos MDB, PSDB e Cidadania levaram, na tarde desta quarta-feira (13/7), ao ministro Alexandre de Moraes, um manifesto que pede o "pacto de não agressão entre todas as campanhas, candidatos, partidos e coligações".
Moraes é o próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Não ao ódio, não à intolerância, não à violência. Sim à democracia, ao diálogo, ao respeito à Constituição Federal. Sim a vontade soberana do povo brasileiro", proclama o texto.




O documento, assinado por Tebet e pelos presidentes do MDB, Baleia Rossi, do PSDB, Bruno Araújo, e do Cidadania, Roberto Freire, afirma que "não importa de que lado parte a violência: qualquer ato que atente contra a integridade física de qualquer pessoa tem que ser repudiado, condenado e punido com o máximo rigor da lei", fazendo referência ao caso do petista morto por um bolsonarista em Foz do Iguaçu, Paraná.

No texto, os políticos dizem que o Brasil precisa de um "pacto" que "deixe claro, de uma vez por todas" o compromisso com a integridade do processo eleitoral e com uma disputa democrática.

Leia a íntegra:

MANIFESTO PELA PAZ NAS ELEIÇÕES
O país se aproxima de uma das mais importantes eleições da nossa história recente.

Lamentavelmente, as últimas eleições e a que ora se aproxima vêm registrando episódios muito preocupantes de agressividade e violência que não se coadunam com o espírito da nossa democracia e com os valores do povo brasileiros.

É nosso dever rechaçá-los de maneira firme, veemente e inconteste. Pois é a manutenção do convívio social, com civilidade, respeito e tolerância, em nosso país que está sob ameaça.

Não importa de que lado parte a violência: qualquer ato que atente contra a integridade física de qualquer pessoa tem que ser repudiado, condenado e punido com o máximo rigor da lei.

É dever das instituições garantir que a vontade popular expressa no voto possa se dar em clima de paz, harmonia e tranquilidade, com absoluta segurança. Como pré-candidata a Presidência da República e como presidentes de partidos políticos, cabe-nos papel importante nesse processo eleitoral.

Cabe-nos, uma vez mais, reiterar nosso firme compromisso com princípios de boa convivência, civilidade, respeito e tolerância mútuos, ainda que mantenhamos nossas diferenças políticas e ideológicas, como deve ser numa democracia.

Assim, propomos um pacto de não agressão entre todas as campanhas, de todos os candidatos, de todos os partidos e coligações.

Assumimos, desde já, e conclamamos, ainda, a todos os candidatos, a todos os cargos, de todos os partidos e coligações, manifestarem compromisso expresso e inegociável de confiança na Justiça Eleitoral, no processo de votação por urnas eletrônicas e do respeito ao resultado das urnas e de reconhecimento do vencedor, qualquer que seja.

Precisamos de um pacto que ressalte e deixe claro, de uma vez por todas, para as brasileiras e os brasileiros o nosso compromisso inalienável com as nossas instituições, com a integridade do processo eleitoral e com a disputa democrática. Nosso comprometimento, sobretudo, com a paz, a harmonia e a dignidade humana.

Impedir qualquer indivíduo de fazer campanha, sob qualquer pretexto, é crime previsto na legislação eleitoral, passível de punição com prisão. É inadmissível.

Acima de tudo, está a nossa democracia e a garantia do eleitor de manifestar, de forma secreta e livre, as suas escolhas com absoluta integridade, sem riscos e constrangimentos de qualquer natureza.

Acima de tudo, está o nosso amor pelo nosso país, nosso compromisso com a democracia e nossa profissão de fé na civilidade, na solidariedade e na fraternidade.

Não ao ódio, não à intolerância, não à violência.
Sim à democracia, ao diálogo, ao respeito à Constituição Federal.
Sim a vontade soberana do povo brasileiro.


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