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Estado de Minas NA SEMANA PASSADA

MEC: Pacheco diz que CPI poderia ser instalada se 'cumprisse critérios'

Na semana passada, Pacheco disse que 'toda e qualquer CPI será instalada' se cumprisse requisitos. Hoje, oposição apresentou pedido para CPI do MEC


28/06/2022 14:41 - atualizado 28/06/2022 15:03

Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), dá entrevista coletiva
Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tinha dito que CPI seria instalada, caso cumprisse requisitos (foto: Pedro Gontijo/Senado Federal )
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tinha dito, na semana passada, que caso a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades do Ministério da Educação (MEC) cumprisse todos os requisitos para abertura, ela seria instalada.

 
“A posição da presidência do Senado em relação ao requerimento de comissão parlamentar de inquérito deve ser uma posição linear, obediente à Constituição, ao regimento. De modo que esse e outros requerimentos de CPI devem observar os requisitos que se exige para apreciação da presidência do Senado e, cumpridos, toda e qualquer CPI será instalada", declarou Pacheco na última quarta-feira (22/6).
 
Nesta terça-feira (28/6), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou o documento que pede a instalação da CPI no Senado, acompanhado de deputados federais. Estavam com ele Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Ivan Valente (PSOL-SP) e Luiza Eurdina (PSOL-SP).

Os senadores Jean Paul Prates (PT-RN) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) também estavam no local.

Agora, a instalação da investigação depende do aval do presidente do Senado. 
 
O argumento para a criação de uma CPI ganhou força após as suspeitas de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações contra o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro, depois da prisão do ex-ministro.

LEIA TAMBÉM: Kalil sobre Lula: 'campanha não será baseada em escândalo e prisão'

Gravações


Durante a semana passada, foram divulgadas gravações, feitas com autorização da Justiça, consideradas pelos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) como indícios de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) interferiu na investigação da Polícia Federal (PF) sobre o ex-ministro da Educação.

A investigação consta no material enviado pelo MPF ao Supremo Tribunal Federal (STF).
 

Conversa com a filha

 
Em uma das conversas com uma filha, Ribeiro disse que recebeu uma ligação de Jair Bolsonaro, em que o chefe do Executivo nacional dizia temer ser atingido pela investigação da Polícia Federal (PF).
 
 
"A única coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe? É que eu tenho mandado versículos pra ele, né?", disse Ribeiro para a filha. O trecho está em investigação da Polícia Federal.

"Ele quer que você pare de mandar mensagens?", pergunta a filha.

"Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né?", questionou.
 
Ao encaminhar o processo de investigação de Milton Ribeiro ao STF, o juiz federal Renato Borelli cita três conversas em que o ex-ministro demonstra ter medo de operações da Polícia Federal nas investigações sobre a influência de pastores no Ministério da Educação (MEC). Clique aqui para ler a transcrição.

Prisão

 
Milton Ribeiro esteve como ministro da Educação no governo Bolsonaro entre julho de 2020 e março de 2022. Ele foi preso na última quarta-feira (22/6) pela Polícia Federal (PF) e solto no dia seguinte.

A prisão se deu por uma investigação que apura o envolvimento dele nos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e um suposto envolvimento em um esquema para liberação de verbas do Ministério da Educação.

Uma decisão dessa quinta-feira (23) do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinou a suspensão da prisão do ex-ministro



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