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Estado de Minas COMBUSTÍVEIS

Pacheco cobra Petrobras contra alta nos preços dos combustíveis

Presidente do Senado se reuniu com os secretários da Fazenda dos estados para discutir como conter a alta dos combustíveis e pediu contribuição da Petrobras


12/05/2022 14:30 - atualizado 12/05/2022 16:50

Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) cobra contribuição da Petrobras para redução do preço do combustível (foto: Pedro Gontijo/Senado Federal)
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reuniu-se nesta quinta-feira (12/5) com os secretários da Fazenda dos estados para discutir como conter a alta dos combustíveis. Para ele, é fundamental que a Petrobras contribua para a solução do problema.

Pacheco concedeu entrevista coletiva depois do encontro. Ele ressaltou que a empresa deve cumprir  “sua finalidade social, de fazer com que os preços dos combustíveis não sofram tanta alteração para mais como está acontecendo no Brasil”.

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O senador também apontou que a Casa aprovou uma proposta para criar uma “conta de equalização”, que usaria os dividendos da Petrobras pagos à União para baratear os produtos.

“A conta de reestabilização, ou de equalização, se utiliza de várias receitas, mas principalmente dos dividendos da Petrobras à União. Esses dividendos hoje são estratosféricos, muito além da média mundial para uma empresa desse segmento. Que isso possa ser revertido para a sociedade”, afirmou.

“Não é confisco, nem fundo, é uma conta de equalização para que a União possa contribuir para a reversão disso para a sociedade e àqueles que dependem de combustível para sobreviver, como caminhoneiros e motoristas de aplicativo”, continuou.

Ainda para Pacheco a Petrobras tem de ser reconhecida como um ativo nacional e uma empresa bem-sucedida, mas que também deve contribuir para diminuir o preço dos combustíveis.


Lucro de R$ 44 bilhões


Os constantes reajustes dos preços de combustíveis pela Petrobras, em acompanhamento à variação do mercado internacional, resultaram em um lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre de 2022.

O valor contabilizado pela estatal de janeiro a março deste ano é 3.718% maior do que o registrado no mesmo período de 2021: R$ 1,167 bilhão.



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