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Estado de Minas DECISÃO

Redes sociais: Justiça nega liminar do Novo por exclusão de vídeo de Kalil

Partido do governador Romeu Zema acusou o ex-prefeito de Belo Horizonte de propaganda eleitoral antecipada; eles devem se enfrentar na eleição estadual


28/04/2022 19:42 - atualizado 28/04/2022 19:52

Alexandre Kalil, pré-candidato ao governo mineiro, em vídeo nas redes
Kalil (foto) e Zema têm trocado farpas desde o mês passado (foto: Reprodução/Redes Sociais)
O desembargador Maurício Soares, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), negou a liminar do partido Novo pedindo a exclusão, das redes sociais, de um vídeo protagonizado por Alexandre Kalil (PSD). A legenda do governador Romeu Zema acusou o ex-prefeito de BH, pré-candidato ao Palácio Tiradentes, de propaganda eleitoral antecipada. A decisão judicial foi emitida nesta quinta-feira (28/4).

A ação cautelar fez Kalil acusar Zema de "censura". Na gravação que gerou o imbróglio, Kalil lê comentários de usuários das redes sociais. Em determinado momento, o vídeo mostra a opinião de um internauta que escreve "Kalil na cabeça e Zema nunca mais".

O pessedista, então, responde: "Que Deus te ouça! Temos que levar essa mensagem. Então, você bate no seu vizinho e conta isso a ele. Aí, você vai do outro lado e conta isso a ele. Vai ao trabalho e grita isso. Conto com você".

A decisão desta quinta diz respeito apenas à liminar pedindo a exclusão do conteúdo. A peça impetrada pelo Novo ainda será julgada na íntegra pela Justiça Eleitoral. A agremiação de Zema pede, também, a aplicação de multa de R$ 25 mil.

Para o Novo, o vídeo é uma "propaganda eleitoral subliminar". "As mensagens são percebidas apenas no subconsciente. São consideradas mensagens ocultas, dissimuladas, que visam atingir o subconsciente humano a fim de persuadir o eleitor a fazer escolhas e entregar seu sufrágio em determinada direção, com similitude semântica ao pedido expresso de voto", lê-se em trecho da ação, assinada pelos advogados Lucas Bessoni, Paulo Augusto Fernandes Fortes, Kym Marciano Ribeiro Campos e Viviane Lacerda Curry Starling, do escritório Bessoni & Fortes.


Kalil: 'Censura é coisa de ditadura'


A peça publicitária do PSD que gerou a indignação dos aliados de Zema foi publicada há três dias. Nesta quinta, Kalil postou nova gravação comentando a judicialização do tema. "Apelou, perdeu", ironizou.

"Censura, gente, é coisa de ditadura. Censura é coisa de quem não tem o que mostrar. Censura é coisa de gente incompetente. Então, vamos fazer diferente? Vamos mostrar o que fez, vamos falar o que fez e vamos tentar parar de calar a boca de quem está tentando conversar com Minas Gerais de um jeito simples, direto e honesto", falou.


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