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Estado de Minas PLANALTO

Pacheco dá aceno e promete 'servir' PSD com o 'coração' na eleição de 2022

Presidente do Senado discursou sobre problemas nacionais em evento do partido e, apesar de sinal positivo, afirmou que, por ora, país não precisa de candidatos


24/11/2021 17:43 - atualizado 24/11/2021 19:46

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, no encontro nacional do PSD, edição de 2021
Rodrigo Pacheco deu mostras de que vai cumprir orientações partidárias em 2022 (foto: PSD Nacional/Divulgação)
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não fala como postulante ao Palácio do Planalto como quer o seu partido, mas já dá mostras de estar aberto à empreitada. Nesta quarta-feira (24/11), ele disse que estará de "corpo, alma, mente e coração" para auxiliar a legenda na eleição de 2022.

Pacheco e outras lideranças pessedistas participaram, em Brasília (DF), da convenção nacional da agremiação. O presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, principal entusiasta da filiação do senador, ocorrida há cerca de um mês, é defensor de apresentá-lo como alternativa a Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Convocado a essa missão de servir ao PSD, o faço na condição de presidente do Senado e do Congresso Nacional. Em relação às eleições de 2022, estarei de corpo, alma, mente e coração a serviço do partido e a serviço do Brasil", disse Pacheco.

Embora tenha acenado positivamente à possibilidade de disputar o pleito nacional, o parlamentar afirmou que, neste momento, o país não carece de presidenciáveis.

"O Brasil, neste instante, não precisa de candidatos a presidente da República como os muitos que estão se apresentando. O Brasil precisa de homens e mulheres cientes de suas responsabilidades em 2021 para enfrentarmos problemas reais, que envolvem precatórios, Bolsa Família, responsabilidade fiscal e geração de empregos".

Juscelino Kubitschek, político que inspirou os movimentos do PSD à época da filiação de Pacheco, foi citado por ele como espelho. O presidente do Senado pregou união nacional para a resolução de problemas como a inflação, a violência, a crise hídrica, o desemprego e a desvalorização do real ante moedas estrangeiras.

"O que estamos vivendo hoje é um radicalismo, um extremismo, uma cultura de ódio que está acabando com o Brasil e que precisamos conter", disse. "É muito difícil nós fazermos um caminho de solução desses problemas sem um planejamento sereno, equilibrado e que possa ouvir todas as vertentes", emendou. '

'Mudança tranquila'

Apesar dos diferentes sinais emitidos por Pacheco durante o discurso, Gilberto Kassab mostrou otimismo com a fala desta quarta. "Mineiro, para ter falado como ele falou, é candidatissímo".

Durante a fala aos correligionários, Pacheco afirmou que o Brasil não está bem e não trilha por um bom caminho.

"Precisamos ter alternativas para que o país possa se submeter ao que Kassab gosta de chamar de mudança tranquila, que possa fazer com que este país, rico como é, com os problemas que tem, plenamente possíveis de serem resolvidos, mas com grandes valores nacionais, possa se tornar grande nação".

O presidente do Senado Federal não citou Jair Bolsonaro, mas condenou o uso das redes sociais para a disseminação de narrativas odiosas.

Aproveitou, ainda, para criticar os defensores de regimes antidemocráticos. "Todos queremos que as eleições aconteçam, e elas acontecerão, embora alguns tenham, até, sugerido que não houvesse eleição no Brasil – o que foi imediatamente repudiado pelo PSD, por mim e por todo o nosso partido".

Mineiros no PSD

Pacheco, aliás, chegou com bastante moral ao PSD. Prova disso é que o presidente do partido em Minas, Alexandre Silveira, se referiu a ele, na última semana, como o "técnico" de uma seleção, em analogia entre os quadros da legenda e o time de futebol.

 O senador, por sua vez, devolveu a bola afirmando que Silveira, se depender dele, está "escalado" para disputar a vaga a senador em jogo em 2022.

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e o vice-prefeito, Fuad Noman, filiados ao PSD, também estiveram em Brasília. 

Eles prestigiaram a filiação de Adalclever Lopes, ex-MDB, e um dos principais articuladores de Kalil.

Ele deve, inclusive, deixar a secretaria de Governo da prefeitura para se dedicar a temas ligados ao novo partido.


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