
De acordo com Fagundes, a filiação está bem alinhada e que a possibilidade se ampliou devido às últimas conversas do chefe do Executivo com o partido.
“Não tenho autorização para já falar o dia da filiação, mas posso adiantar que está bem encaminhada”, disse.
Ao ser questionado por um repórter, porém, se a data seria 22 de novembro, o senador acabou confirmando. Segundo ele, a data é “ideal” por ser simbólica, por ter o número do partido.
Bolsonaro estava dividido entre o PL e o Progressistas (PP). O presidente nacional do PP é o ministro Ciro Nogueira. A filiação de Bolsonaro ao partido seria estratégica, já que o grupo faz parte do centrão. Arthur Lira, presidente da Câmara, também é filiado do partido.
Apesar dessa estratégia, o presidente resolveu seguir em outra sigla. Isso porque Bolsonaro teria mais controle, ao menos, de diretórios regionais e algumas indicações de candidatos para as eleições de 2022.
O “centrão” reúne partidos que não têm uma ideologia política. São legendas que se tornaram conhecidas por negociar cargos e favores com o Planalto.
O presidente sempre foi grande crítico do grupo. Em 2018, durante campanha eleitoral, ele afirmou que nunca se misturaria com o centrão. Bolsonaro também costumava dizer que o erro dos governos petistas era ter entregado ministérios para o centro.
