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Estado de Minas PANDORA PAPERS

Vieira sobre offshore de Guedes: 'Conflito de interesses'

Senador é autor do requerimento que convocou o ministro para Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado


05/10/2021 15:04 - atualizado 05/10/2021 15:35

Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) concede entrevista
Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) (foto: Pedro França/Agência Senado)
Autor do requerimento que aprovou, nesta terça-feira (5/10), a convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) usou as redes sociais para falar do assunto. 
 
Na publicação, Vieira comparou Guedes com um presidente da Petrobras que lucra com o aumento da gasolina por ser dono de um posto.
 
“Foi aprovado meu requerimento para que Paulo Guedes preste esclarecimentos sobre empresas offshore de sua propriedade no exterior, com potencial conflito de interesses. Imagina se o Brasil descobre que o presidente da Petrobras é dono de posto e lucrou com o aumento da gasolina?”, escreveu Vieira.
 
  
O requerimento foi escrito pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jean Paul Prates (PT-RN). No texto, apenas Paulo Guedes seria convocado, mas durante a reunião parlamentares adicionaram o nome de Roberto Campos Neto no pedido.
 
A convocação foi feita para que eles expliquem por que mantêm recursos em contas offshore no exterior. 
 
A denúncia das offshores foi feita pelo projeto Pandora Papers, do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).
 
De acordo com a denúncia feita pelo ICIJ, Guedes e Campos Neto mantiveram os empreendimentos após terem entrado para o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo o artigo 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal, instituído em 2000, é proibido a funcionários do alto escalão manter aplicações financeiras, no Brasil ou no exterior, passíveis de ser afetadas por políticas governamentais. 

A proibição não se refere a toda e qualquer política oficial, mas apenas àquelas sobre as quais “a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função”.
Na reportagem, Guedes aparece como acionista da empresa Dreadnoughts International Group, registrada nas Ilhas Virgens Britânicas.

Os documentos apontam que o ministro possuía, em 2014, pelo menos US$ 8 milhões investidos na companhia, registrada em seu nome e nos de sua mulher, Maria Cristina Bolívar Drumond Guedes, e filha, Paula Drumond Guedes. 

Ainda segundo a série de reportagens, esse número subiu para US$ 9,5 milhões no ano seguinte, de acordo com os documentos obtidos pela ICIJ.

  


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