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Estado de Minas 'O BRASIL NÃO É BRINQUEDO'

Alessandro Vieira vai à Justiça contra desfile com tanques de guerra

Desfile apoiado pelo presidente Bolsonaro está marcado para esta terça-feira (10/9), mesmo dia da votação da PEC do Voto Impresso no plenário da Câmara


09/08/2021 16:46 - atualizado 09/08/2021 17:22

Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE): ''Lunáticos''(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE): ''Lunáticos'' (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) informou, nesta segunda-feira (9/8), que entrou na Justiça com pedido para impedir o gasto de recursos públicos para a exibição de um desfile em Brasília de veículos blindados, armamentos e outros equipamentos da Força de Fuzileiros da Esquadra. O evento está marcado para acontecer nesta terça-feira (10/8), mesmo dia da votação da PEC do Voto Impresso, no plenário da Câmara.

“Pedi à Justiça que impeça o gasto de recursos públicos em uma exibição vazia de poderio militar. As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos”, escreveu o senador no Twitter.
 
 

desfile está sendo promovido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e conta com a participação de tanques de guerra e lança-mísseis na Esplanada dos Ministérios e em frente ao Palácio do Planalto. 
 
Os tanques vão partir da capital do Rio de Janeiro e têm como destino o Campo de Instrução de Formosa, em Goiás. Além dos veículos blindados, armamentos e outros itens da Força de Fuzileiros da Esquadra vão passar pela capital federal.
 
A ação está sendo realizada como forma do governo federal mostrar força para a votação da PEC do Voto Impresso.


Nos últimos meses, Bolsonaro vem falando aos apoiadores que ganhou as eleições em primeiro turno. De acordo com ele, o pleito de 2018 foi fraudado para que Fernando Haddad (PT) tivesse a oportunidade de enfrentá-lo em segundo turno.

As declarações de Bolsonaro sobre as eleições geraram a PEC do Voto Impresso, que será votada em plenário nesta terça-feira.  Na quinta-feira passada (5/8), a comissão especial na Câmara rejeitou por 23 votos a 11 o relatório do deputado Filipe Barros (PSL-PR) favorável à PEC.

Mesmo com a rejeição, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, decidiu que vai levar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso para o plenário.

Bolsonaro foi eleito o 38º presidente da República com 57.797.847 votos (55,13% dos votos válidos). 
 


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