(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas BH MOBILIDADE

Kalil assina projeto que extingue BHTrans, e texto vai tramitar na Câmara

Texto subscrito pelo prefeito belo-horizontino propõe a substituição da empresa por uma Superintendência de Mobilidade


15/07/2021 14:49 - atualizado 15/07/2021 14:58

(foto: Roberto Benatti/Prefeitura de Belo Horizonte)
(foto: Roberto Benatti/Prefeitura de Belo Horizonte)
A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) recebe, nesta quinta-feira (15/7), Projeto de Lei (PL) que extingue a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). A ideia é criar a Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob), já batizada de BH Mobilidade. O texto sobre o tema foi assinado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) em evento na sede do poder Executivo municipal.

A proposta sobre a extinção da BHTrans foi apresentada a Kalil pelo vereador Gabriel Azevedo (sem partido), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a atuação da empresa. Se passar pelo crivo do Parlamento municipal, a BH Mobilidade ficará sob o guarda-chuva da Secretaria Municipal de Política Urbana (SMPU).

A nova autarquia seria responsável por funções da BHTrans, como o planejamento do sistema viário da cidade e a fiscalização do trânsito e dos transportes regulamentados - ônibus, carros e similares. A responsabilidade pelas concessões e autorizações de serviços como vans e ônibus escolares, transportes fretados e táxis também está no escopo da nova entidade.

O texto da BH Mobilidade foi construído por vereadores e representantes do poder Executivo municipal. O secretário de Planejamento, André Reis, participou das conversas, bem como Diogo Prosdocimi, que preside a BHTrans desde janeiro.

Para Gabriel Azevedo, a extinção da BHTrans e a integração do setor de mobilidade à pasta de Política Urbana é fundamental para integrar o tema a questões ligadas à ocupação do solo. A ideia é aproveitar parte do corpo de funcionários da BHTrans na nova entidade. A extinção completa da empresa de trânsito, segundo o projeto, deve ocorrer em até 15 anos.

"A gente extingue um passivo trabalhista que é terrível. A BHTrans é um lugar de privilégios, excesso de cargos, e isso começa a acabar agora", diz Gabriel.

O projeto trata, ainda, da criação do Fundo Municipal de Mobilidade Urbana (FMU), cujos recursos servirão para subsidiar ações ligadas ao trânsito e ao transporte público belo-horizontino. As multas aplicadas a condutores, por exemplo, serão parte da arrecadação do FMU.

Na Câmara Municipal, o texto passará pelas comissões temáticas da Casa antes de ir a plenário. Vereadores devem utilizar os comitês para debater possíveis alterações e acréscimos à proposta.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)