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Estado de Minas SISTEMA ELEITORAL

Após ameaças de Bolsonaro, Vieira diz que 'falta coragem' a Aras e Lira

Senador cobrou que presidente da Câmara e chefe da PGR ajam para conter postura bélica do presidente


09/07/2021 18:46 - atualizado 09/07/2021 19:17

Senador eleito pelo Sergipe criticou duramente a postura de Lira e Aras ante Bolsonaro(foto: Jefferson Rudy/Agência Senado )
Senador eleito pelo Sergipe criticou duramente a postura de Lira e Aras ante Bolsonaro (foto: Jefferson Rudy/Agência Senado )
Integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) disse que “falta coragem” ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para conter o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nesta sexta-feira (9/7), o parlamentar afirmou que o chefe do Executivo federal “avança” contra as instituições democráticas.

“Além da incompetência que custou tantas vidas e da parceria com o Centrão, traindo suas promessas de campanha, Bolsonaro avança descontrolado contra as instituições e a democracia. Sobram crimes de responsabilidade e comuns. Faltam coragem e espírito público para Aras e Lira”, escreveu Vieira, no Twitter.

Eleito para o comando do Parlamento com a “bênção” de Bolsonaro, Lira já indicou publicamente que não vai colocar em tramitação algum dos vários pedidos de impeachment que tem sua gaveta. Após as Forças Armadas publicarem, nesta semana, notas com fortes críticas à CPI da COVID-19, o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), cobrou apoio público do conterrâneo.

Aras, por seu turno, foi indicado por Bolsonaro para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

A apoiadores, em Brasília (DF), Bolsonaro falou sobre a necessidade de “eleições limpas”, mesmo sem especificar do que falava. "Ou fazemos eleições limpas no Brasil, ou não teremos eleições", comentou.

Nesta sexta, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também reagiu às falas do presidente. “As eleições vão acontecer. Não podemos tirar do povo o direito de escolher seus representantes. Nada nem ninguém vai trabalhar contra isso”, pontuou.

“Todo aquele que pretender algum retrocesso será apontado pelo povo e pela história como inimigo da nação”, sentenciou


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