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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Kalil: 'Pobre não é burro, pobre é pobre'

Para prefeito de BH, falar em 'direita e esquerda' durante a pandemia vai causar antipatia na população


30/04/2021 21:38 - atualizado 30/04/2021 22:52

Kalil criticou a polaridade politica(foto: Reprodução)
Kalil criticou a polaridade politica (foto: Reprodução)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), criticou a polarização política e o debate sobre as eleições de 2022 durante a pandemia. Conforme Kalil, na live realizada nesta sexta-feira (30/4) pela Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a discussão entre “direita e esquerda” pode provocar uma antipatia popular.

“Se quer debater hoje com a população que não seja direita ou esquerda. Pobre não é burro, pobre é pobre. Enquanto a elite estúpida achava que pobre era burro, tinha um caboclo que em 2003 que falou ‘pobre não é burro’ e ganhou a eleição. Então, o pobre está sofrendo e vai ter antipatia desse assunto”.

Além disso, ele completou que os políticos do centro deveriam se organizar para as eleições de maneira interna, sem levar o debate para a população:

“Eu vejo que o centro tem que se organizar. Mas o centro não vai se organizar em uma pandemia com meio milhão de mortos. Então isso é uma utopia absoluta. Eu sou muito pragmático nas minhas coisas. Não se tem um debate político sério se não acontecer nesse país um arrefecimento dessa tragédia diária que nós estamos vivendo. Isso vai gerar uma antipatia popular nunca vista. E eu posso te dar um exemplo: um lado está mudo”. 

O prefeito completou que falar em eleições durante a pandemia é desumano. "Se organizar internamente as lideranças que pretendem fazer esse trabalho, é uma coisa. Agora, se levar isso para o debate público hoje, é outra coisa completamente diferente”, completou.



Kalil participou, nesta sexta-feira (30/4), de uma live da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) que discute “caminhos para a reconstrução social” brasileira. A transmissão também contou com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) e dos ex-governadores Ciro Gomes (PDT) e Márcio França (PSDB). 





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