Jornal Estado de Minas

IMUNIZAÇÃO

Fábricas veterinárias são autorizadas a produzir vacinas contra a COVID-19

Para tentar reforçar a produção de vacinas contra a COVID-19 no Brasil, um projeto de Lei autorizou, temporariamente, que fábricas de produtos veterinários produzam os imunizantes, desde que cumpram todas as normas sanitárias e exigências de biossegurança próprias dos estabelecimentos destinados à produção para humanos. 





A proposta do PL 1.343/2021 foi apresentada ao Senado Federal pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), nesta segunda-feira (12/4). Segundo o parlamentar, a medida tem como objetivo utilizar as plantas industriais de saúde animal para ampliar o estoque de doses das vacinas e acelerar a imunização da população brasileira.
 
 
 
De acordo com o vacinômetro divulgado pelo Ministério da Saúde, até esta terça-feira (13/4), foram 27.060.497 de doses de imunizantes contra o novo coronavírus aplicados em todo o Brasil.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), as três locações citadas por Wellington Fagundes já têm capacidade instalada para produzir vacinas, por meio de plantas de nível NB3%2b de biossegurança. O controle será feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).





Para garantir a segurança da produção, a Comissão Temporária da COVID-19 do Senado, fará visitas nas fábricas de imunizantes veterinários com potencial e nível de biossegurança para avaliar as instalações e identificar os investimentos necessários para que as três indústrias sejam usadas como reforço na produção dos imunizantes. A visita ainda não agendada.

Ainda de acordo com a Agência Senado, o texto do projeto de Lei estabelece que todas as fases relacionadas à produção e ao armazenamento das vacinas deverão ocorrer em ambientes fisicamente separados dos que já são usados para a fabricação de produtos de uso veterinário. 
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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