Jornal Estado de Minas

VACINAÇÃO

Zema pede para que forças de segurança tenham prioridade em vacinação

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), utilizou as redes sociais na noite desta terça-feira (30/03) para pedir que as forças de segurança tenham prioridade na vacinação contra a COVID-19 em todo o Brasil. Além dos servidores de carreira a nível estadual, Zema prega que policiais federais e guardas municipais recebam as doses o mais breve possível.





O apelo de Zema foi endereçado ao Ministério da Saúde, que coordena o Plano Nacional de Imunização (PNI). O governador pediu para que agentes das forças de segurança sejam vacinados depois que os idosos de 60 anos ou mais receberem as doses.

“Reitero meu pleito para que o PNI garanta a vacinação das Forças de Segurança logo após os idosos de 60 anos. Vale lembrar que a Segurança inclui todas as carreiras, não só do Estado, mas como a dos policiais federais e guardas municipais”, publicou.

Em Belo Horizonte, a prefeitura informou, no último domingo (28/03), que, em breve, disponibilizará um formulário para que garis, fiscais e agentes das forças de segurança se cadastrem para receber as doses. A data em que o documento será disponibilizado ainda não foi informada, assim como o dia previsto para vacinação das categorias.





Esta não foi a primeira vez que Zema pediu mudanças na ordem de prioridades do PNI. Na última sexta-feira (26/03), o governador cobrou que policiais e professores sejam vacinados logo depois dos idosos com 60 anos ou mais.

“Minas e outros estados solicitaram que o Plano Nacional de Imunização (PNI) garanta a vacinação de policiais e professores logo após os idosos de 60 anos. Eles precisam ter prioridade, mas o calendário nacional precisa ser alterado para atender categorias tão importantes”, declarou, na ocasião.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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