
No entanto, em 2020, vários ataques foram feitos por Bolsonaro direcionados à CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório Sinovac, da China.
“Sempre afirmei que adotaríamos qualquer vacina, desde que aprovada pela Anvisa e assim foi feito. Somos produtores de vacina em território nacional”, disse Bolsonaro, nesta noite.
Mas, em outubro do ano passado, após o Ministério da Saúde anunciar a intenção de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, Bolsonaro foi às redes sociais no dia seguinte afirmar que os imunizantes não seriam adquiridos.
Na ocasião, o presidente classificou a substância como “a vacina chinesa de João Doria”, fazendo referência ao governador de São Paulo.
Na ocasião, o presidente classificou a substância como “a vacina chinesa de João Doria”, fazendo referência ao governador de São Paulo.


"A vacina chinesa de João Dória: para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina ", afirmou, na época.
Durante uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, Bolsonaro voltou a disparar contra a CoronaVac. Mais uma vez, em referência a Doria, o presidente disse que o governador de São Paulo deveria “procurar outro para pagar a tua vacina”.
“Ninguém vai tomar a sua vacina na marra não, tá ok? Procura outro. E eu, que sou governo, o dinheiro não é meu, é do povo, não vai comprar a vacina também não, tá ok? Procura outro para pagar a tua vacina aí”, disse.