
Foi em 15 de março de 2020 que Bolsonaro se declarou contra o isolamento social. Abraçando manifestantes sem máscara, se “jogando”, andando a cavalo e usando as redes sociais para incentivar aglomerações, o presidente demonstrou como seriam seus próximos passos frente à pandemia.
Um ano depois, segundo os dados do Ministério da Saúde, até esta segunda-feira (15/03), o Brasil registrou 11.483.370 de casos confirmados de COVID-19. Foram 278.229 mortes.
Na sexta-feira (12/03), o Brasil voltou a ser o segundo país do mundo com mais casos de COVID-19, de acordo com dados da universidade Johns Hopkins, superando a Índia e ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Em relato no livro “Um paciente chamado Brasil: os bastidores da luta contra o coronavírus”, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta conta que foi convidado por um assessor de Bolsonaro a acompanhá-lo, mas recusou. “Respondi: ‘Se ele [Bolsonaro] decidiu, que arque com as consequências”, escreveu.
Estavam presentes com Bolsonaro, o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.
Manifestações no Brasil

Na manhã do dia 15, capitais brasileiras como Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Belém (PA), Maceió (AL), e cidades do interior registraram atos de apoio ao governo.
Negacionismo
Durante a pandemia de COVID-19, o presidente adotou inúmeras medidas negacionistas. Desde negar a existência do vírus, recusar vacinas, não usar máscara e até provocar aglomerações.
Confira 10 momentos em que Bolsonaro foi contra a vacina
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
