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Estado de Minas MANIFESTAÇÕES ANTIDEMOCRÁTICAS

Caminho até os 278 mil mortos: há um ano, Bolsonaro negava a pandemia

Em 15 de março de 2020, país registrava 200 casos, e o presidente se posicionava contra o isolamento social ao participar de protesto contra o STF, em Brasília


15/03/2021 16:33 - atualizado 15/03/2021 17:31

Em frente ao Palácio do Planalto, centenas de manifestantes pediam a volta o AI-5, o decreto mais duro da Ditadura Militar(foto: PR/Reprodução)
Em frente ao Palácio do Planalto, centenas de manifestantes pediam a volta o AI-5, o decreto mais duro da Ditadura Militar (foto: PR/Reprodução)
Há um ano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dava sinais mais consistentes do negacionismo em relação à pandemia de COVID-19. Em um cenário no qual 200 pessoas eram confirmadas positivas para o vírus no Brasil, Bolsonaro participou de manifestações contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). Em frente ao Palácio do Planalto, centenas de manifestantes pediam a volta do AI-5, o decreto mais duro em vigência na ditadura militar.

Foi em 15 de março de 2020 que Bolsonaro se declarou contra o isolamento social. Abraçando manifestantes sem máscara, se “jogando”, andando a cavalo e usando as redes sociais para incentivar aglomerações, o presidente demonstrou como seriam seus próximos passos frente à pandemia. 

Um ano depois, segundo os dados do Ministério da Saúde, até esta segunda-feira (15/03), o Brasil registrou 11.483.370 de casos confirmados de COVID-19. Foram  278.229 mortes. 

Na sexta-feira (12/03), o Brasil voltou a ser o segundo país do mundo com mais casos de COVID-19, de acordo com dados da universidade Johns Hopkins, superando a Índia e ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Em relato no livro “Um paciente chamado Brasil: os bastidores da luta contra o coronavírus”, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta conta que foi convidado por um assessor de Bolsonaro a acompanhá-lo, mas recusou. “Respondi: ‘Se ele [Bolsonaro] decidiu, que arque com as consequências”, escreveu.
 
Estavam presentes com Bolsonaro, o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. 

Manifestações no Brasil


Na manhã do dia 15, capitais brasileiras e cidades do interior registraram atos de apoio ao governo de Jair Bolsonaro(foto: PR/Reprodução)
Na manhã do dia 15, capitais brasileiras e cidades do interior registraram atos de apoio ao governo de Jair Bolsonaro (foto: PR/Reprodução)
As manifestações de 15 de março estavam previstas desde o fim de janeiro, mas ganharam novo impulso. Bolsonaro já havia sinalizado seu negacionismo. Na época, a população não tinha noção do que a pandemia de COVID-19 iria se tornar.

Na manhã do dia 15, capitais brasileiras como Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Belém (PA), Maceió (AL), e cidades do interior registraram atos de apoio ao governo. 
 

Negacionismo

 
Durante a pandemia de COVID-19, o presidente adotou inúmeras medidas negacionistas. Desde negar a existência do vírus, recusar vacinas, não usar máscara e até provocar aglomerações. 

Confira 10 momentos em que Bolsonaro foi contra a vacina


*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz



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