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Estado de Minas CÂMARA DOS DEPUTADOS

Nome de Flordelis na Secretaria da Mulher causa furor nas redes; entenda

Flordelis, assim como todas as outras deputadas, integra a Secretaria da Mulher da Câmara


03/02/2021 11:21 - atualizado 03/02/2021 12:08

Deputada federal integra a Secretaria da Mulher desde janeiro de 2019, quando tomou posse(foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Deputada federal integra a Secretaria da Mulher desde janeiro de 2019, quando tomou posse (foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Uma atualização no site da Câmara dos Deputados que informa a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) como titular da Secretaria da Mulher a partir dessa terça-feira (02/02) levantou questionamentos e revolta nas redes sociais. Ela é investigada pela morte do marido, Anderson do Carmo.

A questão é que Flordelis, assim como todas as outras 78 deputadas, integra a Secretaria da Mulher desde que tomou posse, em janeiro de 2019. A atualização consta na página da Câmara somente pelo fato de o ano legislativo de 2021 ter sido iniciado.

O objetivo da secretaria é acompanhar projetos de interesse das mulheres, assim como os demais textos da Câmara. A eleição de uma Mesa Diretora dessa secretaria acontece no primeiro dia útil após o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.

“Prezadas deputadas, informo inicialmente que todas as deputadas são titulares da Secretaria da Mulher. Justamente para que possamos realizar as nossas eleições através do Sistema de Informações Legislativas – SILEG. Informo que os prazos para as indicações aos cargos da Secretaria ainda não foram abertos. Portanto, qualquer especulação neste sentido não procede”, informou a deputada federal Professora Dorinha (DEM-TO), em mensagem encaminhada a deputados federais e conseguida pela reportagem em contato com a parlamentar Áurea Carolina (Psol-MG).

Pastora e cantora gospel, Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do pastor e marido Anderson do Carmo, em julho de 2019 (dois filhos dela - em um total de 55 - já estavam presos por envolvimento com o crime). Por causa disso, ela responde a um processo disciplinar na Câmara que pode levar à cassação do mandato por quebra de decoro.

A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro durou mais de um ano e os responsáveis pelo inquérito concluíram que a deputada "foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime".

Por ordem judicial de setembro de 2020, Flordelis não pode sair de casa das 23h às 6h e é monitorada por tornozeleira eletrônica.


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