(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POLÍTICA

Bolsonaro diz ter 'couro grosso'; Collor defende mandato do presidente

Em cerimônia de inauguração de ponte, presidente contou com apoio de Fernando Collor, que sofreu impeachment em 1992


28/01/2021 13:07 - atualizado 28/01/2021 14:53

Bolsonaro ganhou o apoio do ex-presidente Fernando Collor(foto: Alan Santos/PR - 5/11/20)
Bolsonaro ganhou o apoio do ex-presidente Fernando Collor (foto: Alan Santos/PR - 5/11/20)
Em meio ao avanço da pandemia de COVID-19 e à pressão pela abertura de um processo de impeachment, o presidente Jair Bolsonaro classificou seu trabalho como uma "missão espinhenta". Amparado pelo ex-presidente e senador Fernando Collor (PROS-AL), o chefe do Executivo fez um discurso em Sergipe afirmando que político tem de ter "couro grosso".

"É uma honra, é uma missão e sabemos, presidente Collor, que a missão é espinhenta. E o político bem sabe que, para enfrentar desafios, ele tem que ter couro grosso", afirmou Bolsonaro durante evento de inauguração de uma ponte da BR-101, que liga as cidades de Propriá (SE) e Porto Real do Colégio (AL).

Collor participou e discursou na cerimônia, assim como ministros do governo. Ele – que deixou a presidência da República durante um processo de impeachment em 1992 – afirmou que é preciso manter Bolsonaro no cargo até o último dia de mandato.

"Agora mesmo, o presidente vem enfrentando uma tempestade. Uma tempestade em função do nada. De algo criado do nada", disse o senador. "Isso é uma chuva e quem tem o capote que o senhor tem não tem que ter receio dessa chuva e dessa tempestade."

Agora mesmo, o presidente vem enfrentando uma tempestade. Uma tempestade em função do nada. De algo criado do nada

Fernando Collor, ex-presidente que sofreu impeachment em 1992, sobre a crise política enfrentada por Bolsonaro



Collor afirmou ainda que cabe à base do presidente da República garantir que o mandato seja cumprido "até o último dia".

Leite condensado


No evento, Bolsonaro voltou a reagir às críticas que tem recebido pelo gasto de R$ 15 milhões com leite condensado por órgãos da administração federal em 2020.

"Quando falam de leite condensado, não tem o que falar de mim, pô?", declarou.

Mais cedo, ao chegar em Aracaju, o presidente cumprimentou apoiadores. Ele foi questionado sobre a repercussão dos gastos federais.

Mais uma vez, o presidente da República atacou a imprensa. "É para confiar no rabo de jornalista", respondeu Bolsonaro, apontando o dedo para quem fez a pergunta, de acordo com vídeos divulgados nas redes sociais.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)