
De acordo com a promotoria, a operação faz parte de uma investigação maior e o objetivo é coibir inversões na fila de atendimento da saúde pública por critérios não clínicos, o que atrasaria ainda mais procedimentos de pacientes que estão no aguardo e têm quadros clínicos mais graves.
Existe até a suspeita de que haveria cobrança por procedimentos, além de denúncias de que os vereadores tinham cotas de exames e cirurgias de alta e média complexidades, o que pode ter sido usado como moeda de troca para campanha eleitoral e votos neste ano. Dos vereadores investigados, cinco foram reeleitos em 2020.
Existe até a suspeita de que haveria cobrança por procedimentos, além de denúncias de que os vereadores tinham cotas de exames e cirurgias de alta e média complexidades, o que pode ter sido usado como moeda de troca para campanha eleitoral e votos neste ano. Dos vereadores investigados, cinco foram reeleitos em 2020.
Do total de mandados, 41 foram cumpridos em Araguari, incluindo buscas na Câmara Municipal e também na sede da Secretaria de Saúde. Em Uberlândia, duas casas foram alvos das equipes policiais. Vários medicamentos foram encontrados na casa de um servidor público de Araguari, mas a promotoria não deu detalhes sobre o motivo desses remédios estarem com a pessoa.
Nesta sexta, segundo o promotor Fernando Zordan, ninguém foi preso e o lançamento da operação visava buscar documentos que poderia trazer e materialidade de crimes como corrupção, peculato e associação criminosa, envolvendo pessoas que atuam na área da saúde. Tudo já investigado anteriormente e que seguirá com a análise de documentos e computadores que foram apreendidos. “Sobre número de beneficiados ainda não é possível dizer no momento”, afirmou o promotor.
