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Estado de Minas FURA FILA

Araguari: operação cumpre mandados contra 13 vereadores em esquema na Saúde

Objetivo é coibir inversões na fila de atendimento da saúde pública por critérios não clínicos


11/12/2020 12:53 - atualizado 11/12/2020 13:43

Foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão operação Fura Fila(foto: Divulgação/MPMG)
Foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão operação Fura Fila (foto: Divulgação/MPMG)
Treze
dos 17 vereadores da atual legislatura em Araguari, no Triângulo Mineiro, são investigados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pela suspeita de facilitar atendimentos na rede pública de saúde no Município. Além dos legisladores, assessores parlamentares e servidores da Secretaria Municipal de Saúde foram alvos do cumprimento de 43 mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (11/12) da operação Fura Fila. Além de Araguari, houve buscas em Uberlândia e remédios foram apreendidos. Também participaram da operação as polícias Militar e Civil.

De acordo com a promotoria, a operação faz parte de uma investigação maior e o objetivo é coibir inversões na fila de atendimento da saúde pública por critérios não clínicos, o que atrasaria ainda mais procedimentos de pacientes que estão no aguardo e têm quadros clínicos mais graves.

Existe até a suspeita de que haveria cobrança por procedimentos, além de denúncias de que os vereadores tinham cotas de exames e cirurgias de alta e média complexidades, o que pode ter sido usado como moeda de troca para campanha eleitoral e votos neste ano. Dos vereadores investigados, cinco foram reeleitos em 2020.

Do total de mandados, 41 foram cumpridos em Araguari, incluindo buscas na Câmara Municipal e também na sede da Secretaria de Saúde. Em Uberlândia, duas casas foram alvos das equipes policiais. Vários medicamentos foram encontrados na casa de um servidor público de Araguari, mas a promotoria não deu detalhes sobre o motivo desses remédios estarem com a pessoa.

Nesta sexta, segundo o promotor Fernando Zordan, ninguém foi preso e o lançamento da operação visava buscar documentos que poderia trazer e materialidade de crimes como corrupção, peculato e associação criminosa, envolvendo pessoas que atuam na área da saúde. Tudo já investigado anteriormente e que seguirá com a análise de documentos e computadores que foram apreendidos. “Sobre número de beneficiados ainda não é possível dizer no momento”, afirmou o promotor.


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