Apoiadores de Jair Bolsonaro (sem partido) utilizam o Twitter, neste sábado (28/11), para impulsionar uma hastag que protesta contra os eventos presenciais feitos por Guilherme Boulos (Psol) mesmo após ter ciência da contaminação, por coronavírus, de uma aliada. A #BoulosGenocida é um dos assuntos mais comentados na rede. O candidato a prefeito de São Paulo testou positivo para a doença nessa sexta (27).
Submetendo algumas das contas participantes do movimento ao Botometer, ferramenta da Universidade de Indiana que identifica a possível participação de máquinas na elaboração de tuítes, percebe-se que há a probabilidade de alguns dos perfis não serem totalmente controlados por humanos.
É o caso, por exemplo, de uma conta batizada de Pátria Amada Brasil, cujo usuário é RobertoAlvesCa6: na escala de 0 a 5 utilizada pelo Botometer para medir a probabilidade de tratar-se de robôs, o perfil, que utiliza a logomarca do governo federal como avatar, tem nota 4,1.
Do outro lado, simpatizantes de Boulos relembram aglomerações provocadas por Bolsonaro durante a pandemia e as diversas declarações negacionistas dadas por ele. Em uma das mais recentes, o presidente questionou, sem provas, a eficácia das máscaras faciais. No início da pandemia, o chefe do Executivo nacional classificou a infecção como “gripezinha”.
A Folha de S. Paulo revelou que Boulos participou de sete eventos presenciais após descobrir que a deputada federal paulista Sâmia Bomfim, também do Psol, estava doente . Eles estiveram juntos no último dia 20.
Segundo o jornal, o staff do candidato soube do teste positivo de Sâmia na segunda (23). O exame de Boulos, contudo, foi feito apenas três dias depois.
Boulos e seu adversário, Bruno Covas (PSDB), participariam de debate promovido pela TV Globo nessa sexta. O resultado do teste, no entanto, alterou os planos.
Os postulantes chegaram a publicizar a intenção de promover um debate remoto. A emissora, porém, negou o pedido. As condições para o encontro haviam sido acertadas previamente.
Submetendo algumas das contas participantes do movimento ao Botometer, ferramenta da Universidade de Indiana que identifica a possível participação de máquinas na elaboração de tuítes, percebe-se que há a probabilidade de alguns dos perfis não serem totalmente controlados por humanos.
É o caso, por exemplo, de uma conta batizada de Pátria Amada Brasil, cujo usuário é RobertoAlvesCa6: na escala de 0 a 5 utilizada pelo Botometer para medir a probabilidade de tratar-se de robôs, o perfil, que utiliza a logomarca do governo federal como avatar, tem nota 4,1.
Do outro lado, simpatizantes de Boulos relembram aglomerações provocadas por Bolsonaro durante a pandemia e as diversas declarações negacionistas dadas por ele. Em uma das mais recentes, o presidente questionou, sem provas, a eficácia das máscaras faciais. No início da pandemia, o chefe do Executivo nacional classificou a infecção como “gripezinha”.
A Folha de S. Paulo revelou que Boulos participou de sete eventos presenciais após descobrir que a deputada federal paulista Sâmia Bomfim, também do Psol, estava doente . Eles estiveram juntos no último dia 20.
Segundo o jornal, o staff do candidato soube do teste positivo de Sâmia na segunda (23). O exame de Boulos, contudo, foi feito apenas três dias depois.
Debate cancelado
Boulos e seu adversário, Bruno Covas (PSDB), participariam de debate promovido pela TV Globo nessa sexta. O resultado do teste, no entanto, alterou os planos.
Os postulantes chegaram a publicizar a intenção de promover um debate remoto. A emissora, porém, negou o pedido. As condições para o encontro haviam sido acertadas previamente.