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Estado de Minas TROCA DE FARPAS

Ao lançar empresário como vice de João Vítor, Rodrigo Pacheco volta a criticar Kalil

Democratas, que em MG é presidido pelo senador, definiu Leonardo Bortoletto como parceiro do radialista da Itatiaia


14/09/2020 14:48 - atualizado 14/09/2020 15:13

Cidadania e Democratas serão aliados na eleição municipal belo-horizontina.(foto: Pedro França/Agência Senado)
Cidadania e Democratas serão aliados na eleição municipal belo-horizontina. (foto: Pedro França/Agência Senado)
Pré-candidato a prefeito de Belo Horizonte, o deputado estadual e radialista João Vítor Xavier (Cidadania) já sabe quem vai ser o vice-concorrente de sua chapa. O Democratas oficializou, nesta segunda-feira, a indicação do empresário Leonardo Bortoletto para o posto. Durante a convenção da legenda, o senador mineiro Rodrigo Pacheco, presidente estadual do partido, voltou a alfinetar o atual chefe do Executivo municipal, Alexandre Kalil (PSD).

“Recebi uma crítica do prefeito atual, afirmando que eu disse que a cidade tem muitos recursos. Eu reafirmo: BH tem um grande orçamento público, se comparado ao de outras cidades, com condições de realizar políticas públicas de qualidade. É preciso fazer e jogar menos para a plateia", disparou.

Kalil e Pacheco têm trocado farpas há cerca de uma semana. Nesse domingo (13), ao se lançar candidato à reeleiçãoo prefeito criticou o senador do Democratas por uma fala sobre Belo Horizonte. Ele mencionou, de forma indireta, a declaração de Pacheco ao Estado de Minas sobre a prefeitura da capital mineira “ter muitos recursos” e, que por isso, a cidade poderia estar em situação avançada no que tange à infraestrutura.

“Outro dia, curiosamente, escutei um colega do senador Anastasia dizendo que tínhamos uma prefeitura ‘muito rica’. Gostaria de perguntar ao colega do senador se achamos um baú de dinheiro lá dentro ou se choveu moeda. O que fizemos na prefeitura de Belo Horizonte é uma lição para ser feita em várias prefeituras”, pontuou Kalil.

Pacheco compõe a bancada mineira no Senado Federal ao lado dos pessedistas Antonio Anastasia e Carlos Viana.

Empresário diz ser quadro técnico


Bortoletto atua na área de tecnologia. Ao comentar a indicação, ele disse que sua experiência no setor pode impulsionar a geração de emprego e renda.

“Meu papel é técnico, de formação. Precisamos reativar as vocações de BH, e a tecnologia, pela transversalidade que tem, pode nos ajudar, e muito, principalmente por meio da geração de emprego e renda para a população", afirmou.

João Vítor deve ter grande leque de apoio


Além do Democratas, João Vítor Xavier tem acordos fechados com PTB, PMN e PSL — partido que detém o líder do governo Kalil na Câmara Municipal. O PSC também pode ser incorporado ao grupo.

O EM apurou, ainda, que após cogitar lançar o deputado federal Júlio Delgado, o PSB trabalha com três possibilidades de apoio. Embarcar na campanha de João Vítor é uma das vias estudadas pela direção pessebista.

João Vítor ainda é tido como pré-candidato pois seu partido ainda não promoveu a convenção municipal. O prazo para a oficialização é o próximo dia 16. A eleição ocorre em 15 de novembro. Se houver necessidade, o segundo turno está previsto para duas semanas depois, no dia 29 do mesmo mês.

Veja o cenário eleitoral em BH:

Candidatos confirmados:

Marcelo Souza e Silva (Patriota)
Áurea Carolina (Psol)
Rodrigo Paiva (Novo)
Fabiano Cazeca (Pros)
Nilmário Miranda (PT)
Professor Wendel Mesquita (Solidariedade)
Igor Timo (Podemos)
Wanderson Rocha (PSTU)
Alexandre Kalil (PSD)
Lafayette Andrada (Republicanos)

Pré-candidatos:

Cabo Washington Xavier (PMB)
Fernando Borja (Avante)
João Vítor Xavier (Cidadania)
Luisa Barreto (PSDB)
Bruno Engler (PRTB)


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