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Estado de Minas ELEIÇÃO MUNICIPAL

Partidos se articulam para formar chapas na disputa pela Prefeitura de BH

Nomes dos candidatos a vice-prefeito de Belo Horizonte precisam ser definidos até o dia 16. Ex-secretário Fuad Noman confirma ter aceito convite de Kalil para concorrer à reeleição


08/09/2020 04:00 - atualizado 08/09/2020 07:06

''Agora, vamos aguardar a convenção. Nunca participei de eleição, nunca pedi votos e não tenho nenhuma experiência nessa parte de voto%u201D - Fuad Noman, ex-secretário municipal de Fazenda (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 20/4/20)
''Agora, vamos aguardar a convenção. Nunca participei de eleição, nunca pedi votos e não tenho nenhuma experiência nessa parte de voto%u201D - Fuad Noman, ex-secretário municipal de Fazenda (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 20/4/20)
Faltam oito dias para o fim do prazo destinado às convenções para definir candidaturas que irão disputar a eleição municipal deste ano. Até 16 de setembro, muitas articulações devem acontecer, mas partidos e postulantes a prefeito se articulam para preencher os postos de vice. Ao Estado de Minas, o ex-secretário municipal de Fazenda Fuad Noman, que dirige o PSD em Belo Horizonte, confirmou ter aceito convite do colega de legenda, Alexandre Kalil, para compor a chapa que pleiteia a reeleição.

Com dupla ‘puro-sangue’, o PT, de Nilmário Miranda, aposta em Luana de Souza, de 24 anos, para cativar mulheres, negros e jovens. Áurea Carolina (Psol) terá a companhia de Leonardo Péricles, da Unidade Popular. A tendência é que João Vítor Xavier (Cidadania), ainda pré-candidato, seja acompanhado por um nome do Democratas. Professor Wendel Mesquita (Solidariedade) terá uma mulher ao seu lado. Não se sabe, porém, se será alguém do próprio partido ou do PL. O Novo será representado por Rodrigo Paiva e Patrícia Albergaria.

A indicação de Fuad ao posto de vice-candidato deve ser oficializada no próximo domingo (13), quando o PSD promove convenção municipal na Assembleia Legislativa. “Ele (Kalil) me convidou e eu aceito. Agora, vamos aguardar a convenção. Nunca participei de eleição, nunca pedi votos e não tenho nenhuma experiência nessa parte de voto”, afirma Fuad, que foi, também, secretário de Estado de Transporte e Obras Públicas.

O ex-secretário deixou a Prefeitura de Belo Horizonte em maio, justamente para para gerir o partido ante o processo eleitoral. O economista compôs a gestão de Kalil desde o início do mandato, em 2017. O PSD deve ter grande leque de partidos em sua coligação. Fuad confirmou acordos fechados com PP e MDB.

O emedebista Adalclever Lopes, aliás, deve coordenar a campanha. Presidente do Parlamento Estadual na legislatura passada, ele foi consultor de relações institucionais da prefeitura durante parte do ano passado. Os pessedistas têm a maior bancada da Câmara Municipal, com 13 dos 41 vereadores.

O PT, por sua vez, já dá como certos os nomes que vão representar o partido. A vice de Nilmário, Luana de Souza, é microempresária, militante antirracista e secretária nacional de Juventudes do partido. Está ligada, também, ao movimento estudantil.

Quem também aposta na representatividade é a coligação formada por Psol, PCB e Unidade Popular. Vereadora mais votada em 2016, Áurea formará dupla com Leonardo Péricles, também jovem e negro, além de presidente nacional da recém-criada sigla. O Novo repete a estratégia adotada na eleição de Romeu Zema, com a médica Patrícia Albergaria, filiada ao partido, como vice de Rodrigo Paiva.

Dúvidas


O Cidadania, do deputado estadual João Vítor Xavier, caminhará com o DEM e PTB. Caberá aos democratas indicarem o candidato a vice. O nome deve ser escolhido no encontro municipal do partido, marcado para segunda-feira (14).

“Devemos definir uma pré-candidatura e consolidar uma candidatura a vice-prefeito. Há, hoje, um caminho muito próximo ao deputado João Vítor Xavier”, pontuou o senador Rodrigo Pacheco, presidente estadual do DEM.

Outro integrante da Assembleia Legislativa com presença confirmada no pleito da capital é o Professor Wendel Mesquita (Solidariedade). Sua candidatura foi oficializada no sábado (5). Certo, também, é que a vice da chapa será uma mulher. O nome, no entanto, depende imbróglio com o Partido Liberal (PL). Segundo ele, a direção municipal do PL se comprometeu a apoiá-lo. Divergências internas, contudo, impedem que o “martelo” seja batido.

Se o PL acompanhar o Solidariedade, a candidata a vice-prefeita será Pastora Gisele. Caso o Solidariedade não forme alianças, Wendel será acompanhado por Sandra Bini. “Se tivermos que caminhar com chapa-puro sangue, não teremos nenhum demérito”, garantiu. 

Marcelo Souza e Silva (Patriota) e Fabiano Cazeca (Pros) também vão disputar a eleição, mas ainda não confirmaram seus companheiros de chapa. Além de João Vítor, Igor Timo (Podemos), Fernando Borja (Avante), Júlio Delgado (PSB), Cabo Washington Xavier (PDS), Luisa Barreto (PSDB), Wadson Ribeiro (PCdoB) e Wanderson Rocha (PSTU) são pré-candidatos.


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