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Estado de Minas GOVERNO BOLSONARO

Após ameaçar deputado, Mário Frias será denunciado à Comissão de Ética da Presidência

Alencar Braga (PT-SP) vai representar contra o secretário de Bolsonaro após fala sobre deputado estadual Flávio Serafini (Psol-RJ)


05/09/2020 19:04 - atualizado 05/09/2020 19:23

Mário Frias ocupa cargo no governo federal desde a saída da atriz Regina Duarte da secretaria de Cultura(foto: Reprodução/Twitter/Mário Frias)
Mário Frias ocupa cargo no governo federal desde a saída da atriz Regina Duarte da secretaria de Cultura (foto: Reprodução/Twitter/Mário Frias)
O deputado federal Alencar Braga (PT-SP) garantiu, neste sábado (5), que vai denunciar o secretário especial de Cultura de Jair Bolsonaro (sem partido), Mário Frias. Envolvido em grande polêmica após gravar vídeo em homenagem a heróis brasileiros, o palaciano disse para Flávio Serafini, deputado estadual fluminense pelo Psol, ter “cuidado com a PF”.

[VEJAMAIS] Pelo Twitter, Serafini, pré-candidato a prefeito de Niterói, disse que Frias foi escolhido para protagonizar a gravação em homenagem a heróis da história brasileira pois nenhum ator renomado topou “queimar o filme” ao lado de Bolsonaro.

O secretário, então, respondeu mandando-o ter “cuidado com a PF”, sem especificar a referência da sigla citada, mas permitindo interpretar que se trata de alusão à Polícia Federal.

A fala gerou a indignação do petista. O parlamentar afirmou que Frias enxerga a Polícia Federal como uma espécie de Gestapo, força repressora utilizada pelo regime nazista para coibir opositores.

“O secretário de Cultura anterior era um nazista assumido. O atual acha que a Polícia Federal é uma Gestapo. Terá que se explicar” disse Alencar, em menção, também, a Roberto Alvim, que deixou o governo federal em janeiro após discursar com falas inspiradas em Joseph Goebbels, mentor das propagandas favoráveis ao sanguinário governo de Adolf Hitler.

Histórico


Mário Frias publicou, nesta semana, vídeo em que faz menção a heróis da pátria. Sua atuação virou alvo de paródia do humorista do Grupo Globo, Marcelo Adnet. Sobrou, também, para Bolsonaro e figuras ligadas a ele, como Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho, Flávio.

A imitação gerou irritação no Palácio do Planalto, tanto que a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República, comandada por Fábio Wajngarten, utilizou o Twitter para criticar o comediante.


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