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Estado de Minas POLÊMICA

Após Adnet ironizar vídeo de Frias, Secom de Bolsonaro rebate: faz 'pouco dos brasileiros'

Comediante do Grupo Globo parodiou gravação do secretário de Cultura sobre heróis da pátria


05/09/2020 16:40 - atualizado 05/09/2020 16:58

Marcelo Adnet publicou parte do polêmico vídeo em sua conta no microblog(foto: Reprodução/Twitter)
Marcelo Adnet publicou parte do polêmico vídeo em sua conta no microblog (foto: Reprodução/Twitter)
A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) utilizou o Twitter, neste sábado (5), para atacar o humorista Marcelo Adnet, do Grupo Globo. O comediante produziu um vídeo parodiando a atuação do secretário especial de Cultura, Mário Frias, em gravação sobre heróis da história brasileira. As piadas de Adnet geraram irritação no Palácio do Planalto.



O perfil da secretaria de Comunicação, comandada por Fábio Wajngarten, citou trecho da paródia, publicada por Adnet, e disparou:

“Erramos. Acreditamos que seria possível unir todo o país em torno de bons valores e de bons exemplos. Afinal, ninguém é contra a bondade, o amor ao próximo, o sacrifício por inocentes, certo? Errado! Infelizmente, há quem prefira parodiar o bem e fazer pouco dos brasileiros.” 

No vídeo, o humorista tira sarro dos trejeitos de Mário Frias. Em outro momento, simula uma versão do “Arquivo Confidencial”, conhecida atração do Domingão do Faustão. Caracterizado como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Fausto Silva e Fabrício Queiroz, Adnet faz menção às investigações envolvendo o ex-assessor do senador Fávio Bolsonaro (sem partido).

Queiroz, vale lembrar, está no centro, também, de polêmica que envolve Michelle Bolsonaro, esposa de Jair. Ele é investigado por ter depositado, na conta dela, cheques que somam R$ 89 mil.

No fim de agosto, ao ser perguntado sobre o tema por um jornalista, o presidente ameaçou agredir o profissional.

Adnet rebate


O humorista global não deixou barato e respondeu o tuíte feito pela Secom. “Se elegeram sob a bandeira do fim do mimimi e do politicamente correto, mas não aguentam uma sátira e vêm chorar em perfil oficial! A crítica não é ao povo, não força a barra. É ao governo federal, que em vez de trabalhar prefere perseguir seus próprios cidadãos”, postou.


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