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Estado de Minas AINDA SEM MINISTRO

Bolsonaro elogia major Vítor Hugo, mas estuda outros nomes para a Educação

Para o presidente, pasta é uma das mais complexas, o que leva muitos candidatos a desistirem do cargo ao tomarem conhecimento dos problemas


postado em 07/07/2020 13:32 / atualizado em 07/07/2020 14:03

Presidente Jair Bolsonaro criticou desempenho de estudantes brasileiros:
Presidente Jair Bolsonaro criticou desempenho de estudantes brasileiros: "Política de Paulo Freire não deu certo" (foto: TVBrasil/Reprodução)
Na mesma entrevista em que confirmou estar infectado pelo novo coronavírus, nesta terça-feira (7/7), o presidente Jair Bolsonaro tentou explicar a demora para definir o novo ministro da Educação. Ele elogiou o major Vítor Hugo (PSL-GO), líder do Governo na Câmara dos Deputados, mas espera definir logo quem assumirá o cargo no lugar de Abraham Weintraub, que anunciou a saído do cargo em 18 de junho e em seguida foi para os Estados Unidos.

“Temos como reserva o major Vítor Hugo, líder do governo na Câmara, foi 01 em academia, 01 de Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), 01 da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). É confiança em primeiro lugar. Ele tem uma capacidade grande de organização. Em poucos dias, estudou o Ministério da Educação, apontou os problemas, trouxe para mim. Mas vão cair em cima dele por ser major do Exército, vão dizer que tem militar demais no governo. Como somos paraquedistas, brinquei com ele que é um excepcional reserva”, afirmou o presidente.
 
Ele diz que vem recebendo muitos currrículos de pessoas interessadas em “colaborar com o futuro do Brasil”, mas que, diante do desafio, acabam desistindo ou pedindo mais tempo para pensar. O desejo é decidir isso logo, até para tentar melhorar o setor no país.

 “É um ministério bastante complexo, com mais de 300 mil servidores, um ministério que tem seus problemas ao longo dos anos. A própria prova do Programa Internacinoal de Avaliação de Estudantes (Pisa)  mostra isso. São 70 países e somos último ou penúltimo (na verdade, o Brasil está na média de outros países sul-americanos, à exceção do Chile, bem à frente) em ciência, intepretação de texto e em matemática.  Sinal de que a política do Paulo Freire não deu certo. Se tivesse dado certo, continuaríamos com ela. Tem muita coisa a ser mudada, houve um certo aparelhamento”, explicou Bolsonaro, para quem o principal é quem estiver no governo saber que “não está dando certo”.

Ainda nesta terça-feira o presidente espera ter mais um contato com um cadidato de São Paulo. Só evita antecipar nomes. “Se eu falar, vai todo mundo para cima dele, descobre o que fez até quando tinha cinco anos de idade. Eles (os candidatos) sabem disso.”


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