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Estado de Minas Desconfiança

Janaina Paschoal lança suspeita sobre Sara Winter: 'Nem tudo é o que parece ser'

A deputada estadual acha estranho que uma antiga defensora do aborto tenha se tornado "a face mais conhecida do bolsonarismo"


02/06/2020 16:45 - atualizado 02/06/2020 17:03

Sara Winter e a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP)(foto: Reprodução e Minervino Junior/CB/D.A Press)
Sara Winter e a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) (foto: Reprodução e Minervino Junior/CB/D.A Press)

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), uma das autoras do pedido de impeachment que levou à deposição de Dilma Rousseff, lançou suspeitas sobre as reais intenções da ativista bolsonarista Sara Winter. Para Janaina, é suspeito que uma ex-militante feminista tenha se tornado "o rosto mais visível do bolsonarismo".

"Vocês não acham estranho o fato de uma moça que em 2015 fazia protestos vorazes pelo aborto, repentinamente, se tornar a face mais conhecida do bolsonarismo?", escreveu Janaina no Twitter na segunda-feira (1º/6), referindo-se à atuação de Sara no movimento Femem, o qual abandonou e passou a se apresentar como "ex-feminista".


"Não parece abnegação demais essa moça gravar vídeos ameaçando ministros e organizar rituais mal definidos em frente ao STF, em meio a um inquérito inusitado que visa cassar a chapa Bolsonaro/Mourão?", completou a deputada estadual, antes de concluir: "Nem tudo é o que parece ser!"

Em outra postagem, logo depois, a deputada estadual sugere que se pergunte à ministra Damares Alves por que Sara Winter foi exonerada do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Sara ocupou uma posição na pasta até outubro do ano passado. Alvo da operação que investiga fake news, Sara é aguardada para depor à Polícia Federal nesta terça-feira (2/6).

Celso de Mello

Janaina Paschoal está preocupada com a forma como uma corrente bolsonarista tem reagido aos atos do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta terça-feira, ela escreveu no Twitter: "O Ministro Celso de Mello não determinou a apreensão do telefone do Presidente por uma razão muito simples: não havia elementos para justificar a apreensão! Não há nada de político na decisão do Ministro! Decisão eminentemente jurídica!"

Um dia antes, tinha postado: "A burrice não tem fim! Pelo amor de Deus, não processem Celso de Mello! Vão legitimar todas as perseguições à livre manifestação do pensamento. Eu preciso desenhar? Um bando de maluco foi fazer sei lá o que na porta do STF. O homem reagiu! Nada além disso. Vão trabalhar!"

 


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