
Além disso, Celso de Mello encaminhou pedido de parlamentares para a realização de oitiva do chefe do Executivo no âmbito do inquérito sobre interferência política na Polícia Federal.
Na entrevista, Bolsonaro afirmou ter tomado conhecimento da nota divulgada mais cedo pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Augusto Heleno, que criticava o pedido de apreensão do telefone da presidência e caracterizava como "inaceitável" a medida.
O GSI disse ainda que 'tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional'.
O presidente comentou: "Tomei conhecimento do texto antes da publicação. Olhei, falei: 'O sr. fique à vontade'. Agora, espera aí, um ministro do STF querer um telefone institucional do presidente que tem contato de alguns líderes internacionais. Tá brincando comigo? No meu entender, nem deveria encaminhar esse pedido, está na cara que eu jamais entregaria meu telefone. Alguém está achando que eu sou um rato para entregar meu telefone?".
