
Com isso, o novo prazo para a apresentação do relatório final é 8 de novembro, esta sexta-feira. A votação pela abertura ou arquivamento do processo de impeachment, no entanto, pode acontecer na sexta ou próxima segunda-feira. A decisão ainda será divulgada pela Câmara Municipal.
A denúncia que pode levar ao afastamento de Christiano foi aprovada em plenário na Câmara em 6 de agosto. O “sim” venceu por dez votos a cinco. Quem apresentou a representação contra o chefe do Executivo foi o advogado Abraão Gracco, o mesmo que pediu o impeachment da ex-prefeita Roseli Pimentel (PSB), em novembro de 2017 (ela renunciou ao cargo em maio de 2018).
Na denúncia, o advogado defende que Christiano descumpriu a Lei Orgânica ao infringir três normas: ausentar-se do país sem autorização, desrespeitar decreto de calamidade financeira e não aplicar verbas públicas destinadas à saúde.
Ao Estado de Minas, em 6 de setembro, Christiano se defendeu. "Estou tranquilo e ansioso para chegar o dia da votação, para eu estar lá acompanhando, a população também, e sabermos o pensamento real dos membros da Câmara".
Em outro momento, o prefeito criticou o pedido de cassação. "É uma manobra política para desgastar o governo e fazer pressão para que a gente ceda, com essa política retrógrada e nojenta que existia aqui. A gente é pautado na transparência, acabamos com contratos emergenciais, fizeram isso de olho nas eleições de 2020".
