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Estado de Minas

Prefeitura de Mariana é alvo de operação da Polícia Civil

Terceira fase da Operação Curupira apreendeu documentos e computadores que, segundo delegado, podem comprovar fraudes em licenciamento ambiental


postado em 18/09/2019 16:01 / atualizado em 18/09/2019 16:32

Mandados de busca e apreensão se deram em setores do departamento de documentação e arquivo da prefeitura(foto: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais)
Mandados de busca e apreensão se deram em setores do departamento de documentação e arquivo da prefeitura (foto: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, na manhã desta quarta-feira, a terceira fase da Operação Curupira. A corporação cumpriu dois mandados de busca e apreensão em setores do departamento de documentação e arquivo da Prefeitura de Mariana, na Região Central do estado. Os agentes apreenderam documentos e computadores, que, segundo a PCMG, podem confirmar fraudes em concessão de licenças ambientais pelo Executivo.

Dez policiais participaram da terceira fase da operação. O delegado responsável pelo inquérito, Luiz Otávio Paulon, celebrou a ação. "Demos mais um passo nas apurações e investigações ligadas a possíveis fraudes na concessão de licenças ambientais. Iremos avaliar e analisar todos o material apreendido na data de hoje para a conclusão do inquérito”.

A operação teve início em 23 de maio deste ano, em quatro cidades: Barão de Cocais, Belo Horizonte, Mariana e Santa Bárbara. Foram cumpridos três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão. A empresa suspeita cometer os crimes de extração de minério de ferro, falsidade ideológica em documento ambiental, intervenção em Área de Preservação Permanente (APA) e associação criminosa é a Transthomasi Mineração.

Já a segunda etapa da Curupira aconteceu em 27 de agosto
. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Na ocasião, as determinações foram cumpridas na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Mariana, na residência do secretário de Meio Ambiente da cidade e de fiscais do município, suspeitos de desrespeitar os atos de fiscalização.
 
Em nota enviada à reportagem, o prefeito Duarte Eustáquio Júnior (Cidadania) se defendeu: “Nós somos favoráveis a qualquer tipo de investigação, seja pela Polícia Militar, Polícia Civil, pela população ou por Câmara de Vereadores. O nosso governo não tem compromisso com o erro. Já abrimos um processo administrativo para identificar supostas e eventuais falhas dos servidores, sejam eles nomeados ou efetivos. Demos um prazo de até 90 dias para finalizar o processo. Tomaremos as devidas precauções e decisões de acordo com o que for apresentado no processo administrativo. Ressalto que a licença passou pelo crivo do Codema e estamos dando andamento nas ações. Assim que finalizado, seguiremos qualquer recomendação da Justiça”. 


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