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Estado de Minas

Kalil manda recado para secretário: 'pode ditar regras para o prefeito de Moema'

Mais cedo, Kalil havia dito que BH só aceitaria fazer um acordo com o estado se o governador Romeu Zema (Novo) pagasse o que deve em recursos da saúde


postado em 30/07/2019 23:20 / atualizado em 30/07/2019 23:31

A condição e os números foram apresentados em uma longa reunião na sede do Tribunal de Justiça (TJMG), na manhã desta terça-feira(foto: Amira Hissa/PBH)
A condição e os números foram apresentados em uma longa reunião na sede do Tribunal de Justiça (TJMG), na manhã desta terça-feira (foto: Amira Hissa/PBH)
O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) utilizou as redes sociais, na noite desta terça-feira (30), para enviar um recado ao Secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Gustavo Barbosa. "O senhor pode ditar regras para o prefeito de Moema. Com o prefeito de Belo Horizonte, se quiser continuar em bons termos, é melhor sentarmos a uma mesa", afirmou. 
 
 
 
Mais cedo, Kalil havia dito que o município de Belo Horizonte só aceitaria fazer um acordo com o estado para receber repasses atrasados se o governador Romeu Zema (Novo) pagasse o que deve em recursos da saúde. Caso os cerca de R$ 100 milhões do setor, relativos a este ano não sejam pagos, a PBH vai iria “buscar o que é da população”. 
 
A condição e os números foram apresentados em uma longa reunião na sede do Tribunal de Justiça (TJMG), na manhã desta terça-feira.
 
Kali disse não estar pedindo nada para ninguém e ressaltou saber controlar as contas do município, “desde que repassem os recursos devidos”. Questionado se Zema estaria atrapalhando sua gestão com a ausência de recursos, ele desconversou. “Não quero que me ajude nem atrapalhe, só que me pague”, disse. 
 
O prefeito levou parte de sua equipe para apresentar os números ao presidente do TJ, desembargador Nelson Missias, e adiantou a conversa. BH foi um dos 20 municípios que não aderiram a um acordo de R$ 7 bilhões entre o governo Zema e as prefeituras para o parcelamento da dívida de repasses do ICMS, IPVA e Fundeb atrasados (R$ 6 bilhões da gestão passada e cerca de R$ 1 bilhão da atual).


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