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Estado de Minas POLÍTICA

Carlos Bolsonaro critica evento feito por porta-voz

Gabinete do porta-voz assumiu a liderança dos encontros por um vácuo na Secretaria de Imprensa do Planalto


postado em 20/07/2019 07:47 / atualizado em 20/07/2019 10:31

(foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO CONTEUDO)
(foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO CONTEUDO)

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, voltou nessa sexta-feira ao Twitter para criticar integrantes do governo. Na rede social, Carlos disse que os eventos que têm reunido o presidente e jornalistas durante café da manhã são usados pela imprensa para "prejudicá-lo". A agenda é organizada pela equipe do porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, e já foi alvo de críticas públicas do secretário especial de Comunicação Social, Fabio Wajngarten.

"Por que o presidente insiste no tal café da manhã semanal com 'jornalistas'? Absolutamente tudo que diz é tirado do contexto para prejudicá-lo. Sei exatamente o que acontece e por quem, mas não posso falar nada porque senão é 'fogo amigo'. Então, tá, né?! O sistema não parará!", publicou o vereador, depois do primeiro encontro do presidente com correspondentes estrangeiros.

O café da manhã tem sido realizado desde fevereiro, em geral às sextas-feiras. Wajngarten não participa. O porta-voz, sim, inclusive dividindo a mesa com o presidente, ministros palacianos e os jornalistas. Ontem, correspondentes de veículos de imprensa estrangeiros participaram do encontro.

No fim de maio, o chefe da Secom fez críticas públicas ao encontro e disse que ainda pretendia corrigir equívocos na comunicação. "Esses cafés da manhã, que eu herdei, não participei de nenhum ainda, a gente poderia otimizar e diminuir o quórum para o presidente ter contato mais próximo com todos os jornalistas. Entendo que fazer um café da manhã com 12, 14 jornalistas fica muito vazio, não dá para ele interagir e as pautas não têm objetivo", afirmou Wajngarten durante audiência no Senado.

O gabinete do porta-voz assumiu a liderança dos encontros por um vácuo na Secretaria de Imprensa do Planalto. Procurado, Rêgo Barros não quis se manifestar sobre a postagem de Carlos.


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