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Estado de Minas

Senador condenado que iria ao Caribe terá que se apresentar mensalmente ao STF

O parlamentar disse que a viagem seria feita durante o recesso e custeada com recursos próprios


postado em 28/06/2019 20:18 / atualizado em 28/06/2019 20:29

Moraes definiu que o Senado Federal informe a frequência do parlamentar nas sessões da Casa(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Moraes definiu que o Senado Federal informe a frequência do parlamentar nas sessões da Casa (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou hoje (28) que o senador Acir Gurcacz (PDT-RO) compareça mensalmente ao tribunal para comprovar o cumprimento de sua condenação. Na mesma decisão, Moraes definiu que o Senado Federal informe a frequência do parlamentar nas sessões da Casa desde outubro do ano passado. 
 
As decisões do ministro foram tomadas após a Justiça do Distrito Federal autorizar que Gurcacz viajasse para Aruba, no Caribe, em julho. Além de suspender a autorização da viagem, Moraes também determinou que o senador entregue o passaporte. Ele ficaria hospedado no Renaissance Aruba Resort Hotel & Casino no período de 17 de julho a 3 de agosto de 2019. 
 
Em 2018, o parlamentar foi condenado a quatro anos e seis meses por crime contra o sistema financeiro nacional. Ele foi considerado culpado de desviar recursos de um financiamento obtido junto ao Banco da Amazônia entre os anos de 2003 e 2004, quando era diretor da empresa de viação Eucatur. Atualmente, o senador cumpre pena em regime aberto e está em prisão domiciliar, podendo comparecer às sessões da Casa Legislativa. 
 
Senador Acir Gurcacz (PDT-RO)(foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Senador Acir Gurcacz (PDT-RO) (foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também chegou a pedir a suspensão da viagem. Dodge afirmou ao STF que a autorização não é compatível com regime de cumprimento de prisão domiciliar. O pedido para sair do país foi feito pela defesa do senador e autorizado pela Justiça do DF. O Ministério Público local também concordou com a medida.
 
Em nota, o parlamentar disse que a viagem seria feita durante o recesso e custeada com recursos próprios, sem prejuízo aos cofres públicos. 


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