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Estado de Minas

Ministro usa chocolates para explicar cortes e Bolsonaro diz que universidades serão mantidas

Assunto foi tratado na transmissão ao vivo que o presidente faz todas as quintas-feiras em seu perfil em uma rede social


postado em 09/05/2019 19:52 / atualizado em 09/05/2019 20:10

(foto: Carolina Antunes/PR)
(foto: Carolina Antunes/PR)

 O presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu, na noite desta quinta-feira, os cortes que estão sendo feitos pelo Ministério da Educação no orçamento das universidades federais. Segundo ele, as instituições não estão sendo extintas, mas terão seus recursos contingenciados devido ao momento ruim das contas públicas. “As universidades estão preservadas, estão todas mantidas”, disse. 


O argumento foi acompanhado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, que também participou da transmissão ao vivo via Facebook. Ele usou cerca de 100 chocalates, levado por ele, para explicar o impacto dos cortes no funcionamento das universidades.

De acordo com o ministro, os cortes nos repasses às instituições federais fazem parte da redução de gastos pedida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a todos as pastas. “Neste momento que está todo mundo segurando, apertando o cinto. Não estamos mandando ninguém embora, os salários de professores e técnicos estão em dia e estamos mantendo o auxilio aos estudantes”, afirmou Abraham.


Ele reafirmou que está aberto a receber todos os reitores das universidades federais e que eles podem apresentar projetos para conseguir mais repasses.


O presidente Jair Bolsonaro comentou ainda da derrota sofrida pelo governo na comissão especial que tirou o Coaf do Ministério da Justiça, comandado por Sérgio Moro. Segundo ele, a derrota é momentânea e espera que a decisão seja revertida. “A gente espera que o plenário da Câmara e do Senado mantenham o Coaf no Ministério da Justiça, porque é uma ferramenta muito forte na mão do nosso ministro para combater a corrupção e a lavagem de dinheiro”, disse.


Bolsonaro ainda comentou os termos do decreto que flexibilizou o uso e o porte de armas de algumas categorias, mas evitou tratar das críticas feitas nesta quinta-feira pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).


Mais cedo, Maia disse que o assunto merecia ser melhor discutido e que alguns momentos, que tenha avançado sob a prerrogativa do Legislativo de atuar, podem ser derrubados na Casa. 


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