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Estado de Minas APELO AOS 'NÃO FANÁTICOS'

Ciro aposta em MG para virar e diz ser opção entre 'coisa ruim' e 'coisa pior'

O candidato veio a Belo Horizonte nesta terça-feira e ainda estará no Norte mineiro até o fim da campanha


postado em 02/10/2018 09:31 / atualizado em 02/10/2018 12:58

Ciro Gomes veio a BH para dar entrevista e seguiu para São Paulo, onde também faz campanha hoje(foto: Jair Amaral / EM / D.A.Press)
Ciro Gomes veio a BH para dar entrevista e seguiu para São Paulo, onde também faz campanha hoje (foto: Jair Amaral / EM / D.A.Press)

O candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta terça-feira (2), em Belo Horizonte, que espera conseguir em Minas Gerais a virada que precisa para estar no segundo turno das eleições. “Você não precisa votar no coisa ruim ou no coisa pior só porque não tem alternativa”, afirmou, se colocando como opção para quem não quer o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e nem deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) na presidência da República.

Ciro veio a Belo Horizonte para conceder entrevista na Rádio Itatiaia e, na sequência, falou com a imprensa, acompanhado do prefeito Alexandre Kalil (PHS).

O presidenciável afirmou que Minas pode “salvar o Brasil do precipício da radicalização”. O candidato comentou a última pesquisa Ibope, que mostrou crescimento de Bolsonaro e estagnação de Haddad e de outras candidaturas.

Segundo ele, os levantamentos internos da própria campanha são completamente diferentes e as pesquisas podem errar. Ciro citou o cenário em 2014, quando levantamentos mostravam a ex-senadora Marina Silva (Rede) brigando pela segunda posição com o senador Aécio Neves (PSDB) nas vésperas da eleição e o resultado foi de uma vitória apertada de Dilma Rousseff (PT).

Pé atrás com pesquisa


“Não digo nem que é má-fé. Num país em que se vende e compra até deputado é bom que  a gente tenha um pé atrás e desconfie que talvez o instituto de pesquisa também possa ser vulnerável a alguma distorção”, disse.

Ciro disse apostar na volatilidade do voto de 40% da população brasileira, nos quais enquadra os que votam no PT por medo do Bolsonaro e os que fazem o contrário pelo mesmo motivo.

O candidato do PDT disse ainda que 26% dos eleitores, na pesquisa espontânea, diz que ainda não tem candidato. Segundo Ciro, a polarização está impondo ao brasileiro a escolha entre um “extremismo militarista radicalizado” e uma organização que “prestou bons serviços mas passou a abusar do poder”.

Questionado se esperava Bolsonaro no último debate, Ciro disse que ele não tem o que dizer e questionou: “Será que o ódio e a justa raiva e queixa das contradições do PT são razões suficientes para a gente colocar o poder de uma nação nas mãos de um deputado que há 28 anos nunca deu um dia de serviço nem ao seu estado nem ao seu país? Que não tem experiência para administrar nem um pequeno butiquim? Um país nesse olho do furacão de uma crise econômica nesta proporção? É um apelo que eu faço ao povo brasileiro”, disse.

Desarmar bomba


Ciro pediu a “quem não for fanático” para ajudar a “desarmar essa bomba”.
O candidato disse ser ficha limpa e que o momento “pede experiência, equilíbrio e capacidade de dialogar”. O candidato também procurou mostrar proximidade com Minas. Disse que conhece o país e o estado e, por isso, esteve uma vez por semana em MG durante a campanha. Ele afirmou que ainda voltará antes da eleição, priorizando o Norte e o Vale do Jequitinhonha.

O presidenciável afirmou que o jogo de poder em Brasília trabalhou para colocar o estado “de joelhos” nos últimos 20 anos e tornou o Palácio da Liberade uma “fábrica de destruir lideranças”.

Se eleito, Ciro prometeu ser o presidente que libertará o estado desta condição, resolvendo os problemas das perdas financeiras com a Lei Kandir, do rombo previdenciário, da reestruturação da dívida com a União e da agenda de infraestrutura.

Nova delação


Ciro disse que não consegue ficar alegre com a publicação da delação do ex-ministro e braço forte do PT, Antônio Palocci, mas afirmou que ela traz de novo à tona a confrontação que tem dominado o país desde 2014. “A nação que não conhece a própria história está condenada a repeti-la como tragédia. Espero muito proteger o Brasil disso”, disse.


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