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Estado de Minas

Plenário do STF vota pela rejeição da suspeição de Janot, pedida por Temer

No mês passado, o ministro Edson Fachin, relator do caso JBS no STF, já havia rejeitado o pedido de suspeição formulado pela defesa do presidente


postado em 13/09/2017 15:55 / atualizado em 13/09/2017 16:37

(foto: Carlos Moura/SCO/STF)
(foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) presentes na sessão desta quarta-feira negaram o pedido da defesa de Michel Temer (PMDB) de afastar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, dos casos envolvendo o presidente. No entendimento da corte não há motivação pessoal nem rixa motivando as acusações apresentadas contra Temer.

Ao proferir novamente voto na sessão desta tarde, Fachin, que é relator do caso, manteve a rejeição do pedido da defesa de Temer e entendeu que Janot não é parcial na condução das investigações. Na sua fala, ele tratou do termo 'flechada' usado por Janot considerou que a frase, por si só, não demonstra “inimizade” entre o procurador-geral e o presidente. “Janot ali falava sobre qualquer investigação com prerrogativa de foro”, disse.

Segundo a Fachin, declarações do procurador à imprensa não podem ser consideradas como causa de suspeição. Na ação, a defesa de Temer também cita uma palestra na qual Janot disse que, "enquanto houver bambu, lá vai flecha", fazendo referência ao processo de investigação contra o presidente.

No julgamento do recurso o vice-procurador Nicolau Dino foi quem vez as vezes do Ministério Público. O ministro Gilmar Mendes, que já fez críticas públicas à postura de Rodrigo Janot, não estava presente no plenário hoje.

No início do julgamento, a defesa do presidente Temer voltou a afirmar que Janot agiu de forma parcial nas investigações envolvendo o presidente. Ao subir à tribuna da Corte, o advogado Antônio Claudio Mariz, representante de Temer, disse que a prisão dos empresários Joesley e Wesley Batista, em cujas delações foram baseadas as acusações, podem indicar que Janot não teve os devidos cuidados na investigação.

Com Agência Brasil


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