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Estado de Minas

Base aliada em Minas cobra cargos no governo federal

Presidentes de PT e PMDB no estado se reúnem com a nova ministra Ideli Salvatti e pressionam para que o governo acelere as nomeações indicadas pelos dois partidos


postado em 17/06/2011 06:00 / atualizado em 17/06/2011 07:38

Os parlamentares mineiros que compõem a base aliada no Congresso não querem esperar mais pelas nomeações dos cargos para o segundo e o terceiro escalão no estado. Nessa quinta-feira, em reunião com a nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, os presidentes estaduais dos partidos aliados Antônio Andrade (PMDB) e Reginaldo Lopes (PT) reafirmaram os acordos e cobraram agilidade para que os entendimentos firmados entre as duas legendas sejam colocados em prática. Os líderes destacaram a disposição de Ideli para adiantar as escolhas do governo federal e que grande parte dos pedidos será atendida.

Entre os cargos que ainda não foram definidos e estão na mira dos petistas e peemedebistas mineiros estão as principais cadeiras das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa), Companhia de Desenvolvimento dos Vales São Francisco e do Paraíba (Codevasf), Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg), Fundacentro (órgão ligado ao Ministério do Trabalho), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), no Intituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), nos Correios, na Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) e no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

“A conversa com a ministra foi muito boa, fizemos nossos pedidos e eles foram bem aceitos. Nos cargos em Minas já conseguimos a Funasa e Furnas e vamos continuar as conversas para os novos acertos. Já na questão nacional os métodos são diferentes e os acordos dependem das alianças e outros compromissos”, explicou Reginaldo Lopes. O partido, que tem oito deputados federais, quer manter a administração de Furnas, da Superintendência da Pesca, do Desenvolvimento Agrário e no Incra. As novas indicações dos petistas são as diretorias da Funasa, da área financeira da Ceasa e o controle de alguns projetos do governo federal no estado, como o Luz para Todos e projetos do Ministério da Agricultura.

Para o presidente estadual do PMDB, Antonio Andrade, a primeira negociação com Ideli foi muito positiva e os integrantes do partido esperam que o compromisso com a agilidade seja cumprido. O partido indicou sete nomes para os cargos nas empresas mineiras, um para cada parlamentar na Câmara. “Não tem mais porque segurar essas nomeações. Os acordos já foram feitos e a ministra quer acelerar o máximo possível o processo, já que são áreas importantes e os entendimentos estão avançados. Nos encontros com o PT, abrimos mão de algumas posições e eles de outras para chegar ao consenso”, disse Antônio Andrade.

Acordos

Para agradar aos parlamentares da base aliada na Câmara, a nova ministra das Relações Institucionais vai ter que trabalhar muito para costurar os acordos entre os partidos que disputam cargos regionais. Algumas negociações já estão em fase avançada de negociações, como os partidos da bancada mineira. No total são cerca de 300 vagas, com as principais demandas partindo do PT, que apresentou uma lista com 104 cargos, e o partido do vice-presidente, que cobra cerca de 50 nomeações.


Dede olho nos cargos 

PMDB
QUER MANTER COMANDO 
Conab 
DNPM 
Codevasf
Ceasa


QUER COMANDAR
Ibama
Gasmig
Correios

PT
QUER MANTER COMANDO
Furnas 
Superintendência da Pesca 
Superintendência do Desenvolvimento Agrário
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária


QUER COMANDAR
Funasa
Fundação de Seguridade Social 
Diretoria financeira do Ceasa
Administração do programa “Luz para todos”
Superintendência do Ministério da Agricultura e Pecuária 
Delegacia do Ministério da Fazenda


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