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Estado de Minas VACINAÇÃO

COVID: nenhuma criança ou adolescente morreu por efeito adverso da vacina

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, as notificações de óbitos infantis não tinham relação com a vacina


29/04/2022 14:20 - atualizado 29/04/2022 15:56

Mãos de profissional de saúde com um frasco de vacina e uma seringa
Nenhuma criança ou adolescente morreu por efeito da vacina contra Covid no Brasil, aponta boletim do Ministério da Saúde (foto: Adão de Souza/PBH)

Nenhuma criança ou adolescente na faixa de 5 a 18 anos morreu em decorrência dos efeitos da vacinação no Brasil. Foram investigados 38 óbitos notificados por estados e municípios, e, de acordo com o último boletim epidemológico do Ministério da Saúde, divulgado na terça-feira (26/4), "até o momento, não há registros de EAPV [evento adverso pós-vacinação] com desfecho óbito na faixa etária de cinco a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas confirmada”.


A vacinação contra a COVID-19 para crianças de 12 a 17 anos começou há 10 meses. O uso do imunizante para essa faixa foi aprovado em 11 de junho de 2021 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), enquanto para crianças de 5 a 11 anos, a aprovação veio em dezembro de 2021 e a vacinação começou em janeiro de 2022. 


A análise da notificação dos 3.463 casos de eventos adversos na faixa etária abaixo de 18 anos foi feita com base no sistema de informações “e-SUS Notifica”.  Pelo relatório, 419 foram graves e 38 resultaram em morte.

Dos 38 casos, 36 estão relacionados à vacina da Pfizer e dois estão ligados à CoronaVac. 

O procedimento estabelecido para a notificação de eventos adversos era que todos fossem imediatamente comunicados ao órgão, já que “frente à notificação de um EAPV é necessária a investigação e avaliação do caso para uma devida confirmação ou descarte do nexo causal entre a vacinação e o evento notificado”, diz o Ministério da Saúde no boletim. 


Porém, pela investigação, o MS conseguiu apurar que alguns dos casos entre os 38 óbitos não tinham sido notificados como EAPV. “Quatro eventos ocorreram com mais de 30 dias após a vacinação, evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de EAPV”, informa o documento.

 

Além disso, após destrinchar os casos, os 38 óbitos notificados foram avaliados e classificados como "reações coincidentes ou inconsistentes (23), inclassificáveis devido à necessidade de informações (13) e dados conflitantes em relação à causalidade (2). Todos, sem relação consistente de um EAPV". 

Sendo assim, foi possível ao MS concluir que nenhuma criança ou adolescente morreu por efeito da vacinação contra a COVID-19 no Brasil. No boletim, o ministério ressalta ainda segurança das vacinas, "tendo gerado um impacto extremamente positivo na saúde da população brasileira, com a redução expressiva dos casos, internações e óbitos pela doença".

 

*Estagiária sob supervisão  


 


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