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Estado de Minas SURTO DE COVID-19

COVID-19: Anvisa acompanha cinco cruzeiros que operam na costa brasileira

Associação que representa o setor de cruzeiros afirma que recebeu com surpresa a recomendação de suspender as atividades


03/01/2022 16:17 - atualizado 03/01/2022 16:53

Passageiros em porto com um navio ao fundo
Anvisa identificou aumento no número de casos de COVID-19 em algumas embarcações (foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil - 31/12/2014)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está acompanhando a situação de cinco cruzeiros que estão operando no Brasil. Na sexta-feira (31/12), a agência recomendou ao Ministério da Saúde a suspensão provisória da temporada de cruzeiros na costa brasileira,após ter identificado aumento de infecções por COVID-19 em algumas embarcações.

 

A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA) afirma que o setor recebeu com surpresa a recomendação da Anvisa de suspensão provisória, “tendo em vista que os menos de 400 casos positivos identificados a bordo representam cerca de 0,3%, ou seja, uma pequena minoria dos 130 mil passageiros e tripulantes embarcados desde o início da atual temporada, em novembro.”


Em nota, a entidade ressalta que os casos identificados são, “em sua grande maioria assintomáticos ou com sintomas leves”, e que os passageiros “foram identificados, isolados e desembarcados, conforme o protocolo vigente, assim como seus contatos próximos, representando pouca ou nenhuma carga para os recursos médicos de bordo ou em terra.”

A associação lembra, ainda, que os protocolos da indústria de cruzeiros foram desenvolvidos e aprovados em parceria com a Anvisa e outros órgãos governamentais para minimizar a possibilidade de infecções, priorizando a saúde e segurança dos hóspedes, tripulantes e das comunidades visitadas.

“Levando em conta que nenhum ambiente está imune a COVID-19, vale destacar que os navios, no momento em que vivemos, oferecem um dos maiores níveis de proteção, destacando-se como uma das mais seguras opções de férias, devido ao seu ambiente muito mais controlado, em relação a outros tipos de viagem ou meios de transporte, com destaque para o fato de que se trata de uma temporada 100% nacional, com hóspedes brasileiros, os mesmos que poderiam entrar nessas cidades por via terrestre ou aérea”, diz um trecho da nota.

Segundo a entidade, embora discorde da recomendação feita pela Anvisa, “que se contrapõe ao que está ocorrendo em regiões como os Estados Unidos, Europa e Caribe, com operações de mais de 250 navios e 5 milhões de hóspedes embarcados, reforçamos o nosso compromisso em continuar colaborando e trabalhando ao lado da Anvisa, do Ministério da Saúde e das autoridades dos estados e cidades que recebem cruzeiros para promover a saúde e a segurança de todos.”

A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tem previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos em diversos setores da economia, entre eles comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis. 

Situação dos navios


Os navios MSC Splendida, atracado no Porto de Santos, em São Paulo, e o Costa Diadema, atracado em Salvador, interromperam as atividades na sexta-feira (31/12), devido a surtos de COVID a bordo. 

Em nota divulgada neste domingo (2/1), a Anvisa informou que, no caso do MSC Splendida, a empresa responsável foi notificada em 1º de janeiro sobre o impedimento de embarque previsto para aquele dia. Pediu também que os viajantes fossem notificados sobre a impossibilidade de embarque.

Segundo a agência, a operação na embarcação está interrompida “para investigação epidemiológica”, não havendo, portanto, passageiros a bordo. “O cenário epidemiológico foi alterado para nível 4 neste domingo (2/1), o que implica em quarentena para a embarcação”, complementou.

Já a operação da embarcação Costa Diadema foi interrompida em 30 de dezembro. A agência determinou que o navio seguisse para seu destino final, o porto de Santos, em São Paulo, para desembarque.

No porto de Salvador, “somente passageiros com teste positivo ou residentes locais puderam desembarcar”, informou a Anvisa. O navio está no nível 4 do cenário epidemiológico, o que impede sua operação.

MSC Preziosa

Atracado desde a manhã de domingo (2/1) no Porto do Rio de Janeiro, o navio iniciou o desembarque de passageiros após avaliação das autoridades de saúde. A embarcação está no nível 3 do cenário epidemiológico.

De acordo com a avaliação, novos embarques foram autorizados no domingo, mas uma eventual “mudança do cenário epidemiológico” pode impedir novos embarques e levar ao encerramento do cruzeiro, de acordo com a agência. 

Costa Fascinosa e MSC Seaside

Os navios Costa Fascinosa e MSC Seaside estão operando e foram classificados no nível 3 do cenário epidemiológico. Caso a situação mude, as autoridades poderão impedir novos embarques e fazer o encerramento do cruzeiro.

Em nota, a Anvisa informou que continua supervisionando as embarcações que operam na costa brasileira e já intensificou as ações de investigação epidemiológica e sanitária para controlar a transmissão da COVID-19 a bordo das embarcações e a disseminação da doença.

(Com informações da Agência Brasil)
 
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais 


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