Jornal Estado de Minas

CORONAVÍRUS

Mortes por COVID-19 em 24h no Brasil dobram em menos de um mês

Bastaram 27 dias para que os números de mortes por COVID-19 registradas em 24 horas no Brasil dobrassem de patamar. No dia 10 de março, a população acompanhou com apreensão o índice alcançar a marca de 2 mil vidas perdidas no período de um dia. Já nesta terça-feira (06/04), dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) indicaram que 4.195 vítimas entraram na triste estatística, que só aumenta.





Naquele 10 de março, o Brasil registrou 2.286 mortes, segundo dados do Conass. O boletim do dia anterior já dava sinais de que o país iria romper a marca de 2 mil vítimas em 24 horas, uma vez que 1.972 vidas perdidas foram registradas nas contas da entidade. Quando o recorde foi batido no dia 10, já havia um total de 270.656 pessoas que foram vítimas da COVID-19.

Já no dia 23 de março, o Brasil superou a marca de 3 mil mortes. Naquela ocasião, o Conass havia registrado 3.251 vidas perdidas em 24 horas. Os números elevados fizeram com que março fosse o mês mais letal no país durante a pandemia, superando a marca de 66 mil vítimas, índice maior que a população estimada em Lagoa Santa, na Grande BH, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020, de 65.657 pessoas.

Também em março, o Brasil passou da marca de 300 mil vidas perdidas para a COVID-19. A triste marca foi alcançada no dia 24, quando o país registrou 1.999 mortes em 24 horas, segundo o Conass. Com isso, totalizou 300.675 vítimas.





Com as 4.195 mortes registradas nesta terça, o Brasil já perdeu 336.947 pessoas por complicações da COVID-19.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.





  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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