
“Como é difícil ter profissionais de nível e fazer a comunicação correta. Estou há oito meses no ministério, o assunto comunicação é diário. Quatro equipes já rodaram lá e é muito complicado chegar à efetividade e à eficácia necessária, chegar aos meios de comunicação com o fato como deve ser trabalhado.”
Segundo o ministro, todas as vezes que ele aponta e move as mãos alguém tira uma foto. “É jeito de falar, quer tirar foto? Tira. Cara chato”, resmungou.
Ao esclarecer as dúvidas sobre a compra de seringas para aplicação dos imunizantes contra a COVID-19, Pazuello disse que foi chamado de “fracassado”.
“Estamos comprando para não deixar faltar, assim como faltou alguns equipamentos durante a pandemia...na época fizemos uma licitação nacional de seringas”, afirmou Pazuello. “Do dia 29 de dezembro pra cá, fomos chamados de fracassados, a desinformação é horrível. Senhoras e senhores não existe falta de seringas”, completou.
Em seguida, Pazuello pediu desculpas pela “emoção nas palavras” e se retirou para se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Estoque de vacinas do Butantan vai para o Plano Nacional de Imunização
Desinformação?
Apesar de reclamar sobre a postura da imprensa, o Ministério da Saúde não publica mais na capa do site do Ministério o número de óbitos pelo COVID-19. O Brasil ultrapassou nesta quinta-feira a marca de 200 mil mortos pela doença.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
