
De acordo com a família do jovem, o garoto foi ao mercado com a cadela para fazer compras, a pedido dos pais. Ao entrar no estabelecimento, o menino deixou a Belinha, como era chamada a cadela, do lado de fora. Pouco tempo depois, ele ouviu um tiro e, ao ver o que era, se deparou com o animal baleado pelo empresário, que teria se irritado com a presença do cão no local.
O menino, na tentativa de socorrer Belinha, foi correndo com ela no colo, já ensanguentada, até a sua residência. Chegando lá, os pais do jovem constataram a morte do animal. A Brigada Militar (BM) foi acionada e prendeu o dono do mercado em flagrante. Ele será enquadrado na Lei Sansão, sancionada em setembro e que prevê pena de dois a cinco anos de prisão, além de multa, em caso de maus-tratos contra cães e gatos.
Aos militares, o homem disse que só queria "dar um susto no animal".
Aos militares, o homem disse que só queria "dar um susto no animal".
Belinha foi enterrada pelo garoto numa pracinha onde costumavam brincar. O menino contou com a ajuda de um vizinho marceneiro, que produziu uma cruz com o nome do animal.
