Estados Unidos e outros países pediram à Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta terça-feira (25/5), que continue a investigação sobre a origem da COVID-19, que ainda não foi determinada, embora a hipótese da transmissão por um animal continue sendo privilegiada.
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"É importante que preparemos a fase 2 do estudo das origens para que tenha sucesso", disse Konyndyk.
"O propósito desta investigação não é atribuir responsabilidades, e sim confiar na ciência, para encontrar a origem do vírus e da epidemia, para ajudar a evitar que uma catástrofe global deste tipo volte a acontecer", completou Jeremy Konyndyk.
Outros países, incluindo Austrália, Japão e Portugal, expressaram posições similares.
A primeira fase do estudo aconteceu no início do ano na região de Wuhan, na China - considerada o berço da pandemia -, com uma equipe de especialistas internacionais e cientistas chineses, em um contexto de suspeita de falta de independência a respeito de Pequim.
Em 29 de março, os especialistas concluíram que a transmissão para humanos de um animal intermediário é uma hipótese "muito provável" e afirmaram que um incidente de laboratório, uma tese muito defendida pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, continua sendo "extremamente improvável".
Um dia depois, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que estava disposto a enviar especialistas para investigar a hipótese de vazamento de um laboratório chinês.
A China, que sempre negou esta possibilidade, foi acusada de ter obstruído a missão de investigação, em particular por ter demorado meses até aceitar a presença de cientistas em seu território.
O próprio diretor da OMS criticou a falta de acesso aos dados da China.
O coordenador da delegação de cientistas internacionais, Peter Ben Embarek, declarou que se esforça para solucionar a questão do acesso aos dados na fase 2 do estudo.
Desde então, a OMS não divulgou nenhuma informação sobre o avanço da segunda fase do estudo.
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