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Estado de Minas MANIFESTAÇÃO

Funcionários terceirizados dos Correios fazem paralisação em Contagem

Desde o começo da paralisação, na manhã desta terça (10/10), as cartas e encomendas estão paradas no Centro de Tratamento


10/10/2023 16:37 - atualizado 10/10/2023 17:15
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Trabalhadores terceirizados dos Correios se manifestam em Contagem
O motivo da revolta dos trabalhadores é o atraso no pagamento dos salários, vales transporte e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) (foto: Reprodução/Sitect-MG)
Os funcionários terceirizados dos Correios, contratados pela empresa GO2B, estão fazendo uma paralisação em frente ao Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE), no Parque Industrial, em Contagem. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (Sintect-MG), Robson Silva, disse que todos os funcionários aderiram ao movimento e estão concentrados no local desde às 5h da manhã desta terça-feira (10/10).
O motivo da revolta dos trabalhadores é o atraso no pagamento dos salários, vales transporte e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com Robson, não é a primeira vez que o setor lida com a situação. Os empregados ainda não têm uma previsão de quando a paralisação deve acabar: “enquanto a gente não receber a gente não vai trabalhar”, diz o presidente do sindicato.

No período da tarde a manifestação teve uma adesão ainda maior, porque é o momento de troca de turnos entre a equipe da manhã e a do turno vespertino, que se juntaram. Conforme o representante do Sintect, durante a manhã são 211 funcionários e, de tarde, mais de 300, somando aproximadamente 500 pessoas protestando. 
Robson ainda conta que “a maioria dos trabalhadores são mulheres” e, pela manhã, oito das manifestantes eram mulheres grávidas. Desde o começo da manifestação as cartas e encomendas estão paradas no CTCE dos Correios em Contagem. O sindicato ainda não obteve resposta da GO2B, nem dos Correios.

Além do Sintect, o presidente diz que “a empresa (GO2B) não responde nenhum trabalhador”, diz. Ele suspeita de que as empresas abram sedes em cidades que não atuam de propósito, para evitar o contato com o trabalhador. “É um esquema. A empresa quebra e deixa centenas de funcionários sem pagamento”, explica.
 
*Estagiária com supervisão do subeditor Diogo Finelli.


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