
Ela se passava por uma consultora de vendas de uma empresa de São Paulo, que trabalha com antenas de telefonia e internet, e abordava as vítimas que possuíam algum terreno propondo que ele fosse cedido à companhia para instalação das antenas.
As vítimas ainda deveriam bancar o custo de instalação dos equipamentos – momento em que o golpe era consumado. Apenas uma única vítima, um idoso, chegou a "investir" R$ 30 mil.
Mais de 100 pessoas foram vítimas de estelionato por meio de contratos que, somados, foram avaliados em R$ 5 milhões, conforme aponta o delegado do caso, Artur Vieira. A investigada prometia lucros exorbitantes, que poderiam chegar a R$ 14 mil mensais, e fazia suas aborgadens em BH e Região Metropolitana, entre outras cidades.
Segundo a Polícia Civil, a empresa paulista utilizada pela mulher como cartão de visita nas abordagens criminosas não tem envolvimento com o crime e não sabia que a investigada se passava por funcionária.
