
A sessão começou na manhã de hoje, quando todas as testemunhas foram dispensadas. O promotor Cristian Lúcio da Silva começou a falar por volta das 9h30. Após o tempo para acusação, a defesa apresentou seus argumentos. Como a promotoria abriu mão da réplica, os jurados se reuniram para a votação.
Relembre o caso
O empresário Adriano Costa Vale foi morto em 26 de fevereiro de 2018, quando saía de casa, no Bairro Santa Cruz, Região Nordeste de BH, e foi surpreendido por homens armados com fuzil que dispararam mais de 50 vezes.
Segundo o Ministério Público, o crime foi cometido por motivo torpe, “em razão de divergências atreladas à criminalidade e por acreditar que a vítima fornecia informações a integrante de grupo criminoso rival”.
Na denúncia, o MP alega ainda que o crime foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. “Os denunciados abordaram o ofendido sorrateiramente, nas imediações da via pública, alvejando-o no momento em que se encontrava no interior de seu veículo automotor, na companhia de sua avó.”
A avó do empresário tinha 83 anos, na época, e acabou ferida com estilhaços de bala. A Polícia Civil esteve no local e destacou que o crime poderia estar relacionado com o tráfico de drogas. Adriano já havia sido preso por assalto, em 2005. Dois anos depois, o pai da vítima também foi morto a tiros.
